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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Exposição 'If I Was An Art' de André Diniz na Galeria Urban Arts

A Urban Arts é uma galeria de arte bem diferente! Tem uma proposta de dar espaço para artistas independentes e de espalhar a arte, deixando ela bem acessível para todas as pessoas, para que se viva a arte no nosso dia a dia.

É uma das mais incríveis galerias que conheci em São Paulo, por ser extremamente jovem, contemporânea e vibrante. Oferece um imenso acervo de quadros, prints, posters e objetos de design, criados por diversos artistas talentosíssimos do mundo todo.


Seu conceito principal é tornar o mundo mais colorido e vibrante, através da arte que todos podem ter, com preços acessíveis, bem diferente da maioria das galerias de arte que conhecemos

São obras ultra descoladas para decorar as paredes de casa ou do escritório, objetos como almofadas, cases para iPhone e outros produtos inovadores que trazem mais arte para o cotidiano.

São mais de 30.000 opções de estilos e temas, que vão da pop art, até o surrealismo, do urbano ao infantil, do abstrato à tipografia.

Para celebrar o primeiro ano da Urban Arts Flagship, que fica na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, o galerista, sobrinho de Abílio Diniz, André Diniz, expõe uma coleção de 13 obras que são ensaios fotográficos com modelos brasileiras mesclados com traços de obras clássicas de artistas como Pablo Picasso, Salvador Dali, Jean Michel Basquiat e Klimt.
                                                     
Ana Claudia Michels e Caravaggio 
Sob a curadoria da modelo e artista Nathalie Edenburg, que também posou, André convidou modelos de renome internacional – Guisela Rhein, Camila Lopes, Marcelle Bittar, Carol Ribeiro, Viviane Orth, Daiane Conterato, Flavia Lucini, Ana Bela, Ana Claudia Michels, Michelle Provensi, Paty Locks e Michella Cruz – para serem clicadas pelos fotógrafos Rogério Mesquita e Ivan Abujamra.
                                                                 
 Marcelle Bittar e Botticelli 
Definitivamente inspiradora! Super recomendo à todos uma visita à exposição e a conhecer o acervo da Urban Arts Flagship!

A Urban Arts Flagship fica na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1984, perto da estação Faria Lima do metrô. Mas há também em outros endereços como Oscar Freire, Vila Madalena e Moema.

'If I Was An Art' será bem curta, vai apenas de 5 a 15 de abril, portanto corra!

A galeria fica aberta de segunda a sábado das 10 às 19h

sexta-feira, 24 de março de 2017

Clássicos da Literatura Universal ''Voltaire - Zadig''

Eu li Zadig, que é um conto escrito pelo filósofo iluminista Voltaire em 1747. Ele conta a história de Zadig, um filosófo da antiga Babilônia, fadado a um destino misterioso e cheio de percalços. A forma como Voltaire escreveu Zadig traz lições de moral a determinados problemas sociais e políticos de seu tempo.

François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire Nasceu em Paris, 21 de novembro de 1694. Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, defensor das reformas sociais, apesar das rígidas leis de censura e severas punições que haviam em sua época, é uma dentre muitas figuras do Iluminismo cujas obras e ideias influenciaram pensadores importantes da Revolução Francesa. Teve que se refugiar na Inglaterra durante muitos anos.

A ideia do conto nasceu de uma reunião com a Duquesa du Maine. Entre poetas, escritores e mundanos em seus aposentos, promovia um jogo no qual dadas as vinte e quatro letras do alfabeto, o participante que tirasse o C escreveria uma comédia, oque tirasse O escreveria uma ópera e assim por diante... Voltaire, que frequentava essas reuniões, tirou a letra R e teve que escrever romances. Os primeiros contos escritos por Voltaire para divertimento dessa sociedade perderam-se no tempo, mas Zadig chegou até os dias de hoje para nosso deleite.

Na antiguidade do Médio Oriente, o narrador sábio Sadi, conta a história do nobre Zadig, da Antiga Babilônia. A história de Zadig mostra os reveses do destino de um homem invulgarmente íntegro. A inteligência e a posição social de Zadig sempre despertara o apreço dos grandes reis e sultões, mas a inveja de seus conhecidos, ao invés da admiração como seria de esperar. Os feitos de Zadig eram quase sempre alvo de sabotagem, que ele confundia com azar ou desprezo da Fortuna. Mesmo com todos esses percalços, nosso herói se apaixona pela rainha Astarte da Babilônia, também possuidora de semelhantes virtudes.



Em dada altura da história, após de perder todos os bens e fortuna, Zadig decide mostrar-se magnânimo, apostando na verdade sempre, uma atitude que, no entanto, o coloca em posição vulnerável, uma vez que o inimigo não tem humildade suficiente para reconhecer os próprios erros ou limitações.

Os acontecimentos acabarão por desenrolar-se de forma a que os invejosos tracem involuntariamente a punição para si próprios, espelhando a própria crença de Voltaire e a minha também.

Devido à sua bondade Zadig tem a proteção de um eremita, que detém o Livro dos Destinos, personificada na tradição bíblica pelo anjo Azrael.

A crença na predestinação, a crença na divina providência que favorece o esforço individual, a inteligência e a justiça face à adversidade por se impor à ideologia dominante está fortemente presente na obra, aproximando-se do sistema ético e moral do Zoroastrismo.

Embora esse conto tenha sido um paradigma intelectual de uma época, continua definitivamente atual, sabe pôr que?

Porque ensina o modelo de governante ideal, isto é, primado da razão como o valor predominante, um homem íntegro, que põe o bem-comum, e os ideais de justiça e igualdade como os pilares sobre os quais assentam as suas decisões.

Espero que o Temer leia!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Salão dos Artistas Sem Galeria - 8ª edição

O Salão dos Artistas Sem Galeria, promovido pelo Mapa das Artes, está em sua 8ª edição, e apresenta o trabalho de dez artistas sem representação comercial nas galerias de arte. A exposição está nas galerias Zipper e Sancovsky, em São Paulo, mas também ocorrerá no Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais.

São apresentados trabalhos de Lula Ricardi (SP), Maura Grimaldi (SP), Jefferson Lourenço (MG), Marcelo Barros (SP), Gunga Guerra (Moçambique/RJ), Marcelo Pacheco (SP), Luciana Kater (SP), Cesare Pergola (Itália/SP), Juliano Moraes (GO) e Cristiani Papini (MG).

Os artistas foram escolhidos pelo júri formado por Adriana Duarte, (galeriasta da Casa da Xiclet), Paula Alzugaray (jornalista da revista Select) e Rodrigo Editore (galerista da Casa Triângulo).


“Briga de Galo” de Gunga Guerra
Todo o processo é financiado pelos próprios artistas através da taxa de inscrição 140 reais paga pelos candidatos a participar do salão. Não conta com nenhuma lei de incentivo, dinheiro público ou patrocinador. A partir da seleção, eles passam a receber apoio do salão para a divulgação do seu trabalho, catalogação, documentação e comercialização da obra de arte.

A 8ª edição do Salão recebeu 194 inscrições. Os dez selecionados receberão 600 reais cada, para despesas como envio e retirada de suas obras em São Paulo e dois dos artista que mais se destacarem  receberão prêmios nos valores de 1000 e 1500 reais.


De 12/01/17 a 04/03/17
Galeria Sancovsky – São Paulo (SP)
Praça Benedito Calixto, 103, Pinheiros
(11) 3086-0784
Ter. a sex., 10h às 19h; sáb., 10h às 17h
www.galeriasancovsky.com.br

De 17/01/17 a 04/03/17
ZIPPER GALERIA – São Paulo (SP)
Rua Estados Unidos, 1.494, Jardim América
(11) 4306-4306
Seg. à sex., 10h às 19h; sáb., 11h às 17h
www.zippergaleria.com.br

Belo Horizonte (Galeria Orlando Lemos, entre 11/3/17 e 22/4/17)

Goiânia (Potrich Arte Contemporânea; de 6/5/17 a 3/6/17)

Rio de Janeiro (Galeria Patricia Costa, junho e julho de 2017)