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sábado, 18 de maio de 2019

Peça ‘’Uísque e Vergonha’’ até 7/7 no Teatro Novo, metrô Ana Rosa


Peça ‘’Uísque e Vergonha’’ até 7/7 no Teatro Novo., metrô Ana Rosa

A peça teatral ‘’Uísque e Vergonha’’, do diretor Nelson Baskerville é baseada no romance da amiga e escritora Juliana Frank lançada em 2016 pela editora Oito e Meio, depois de outras três publicações, todas com mulheres independentes e sem pudores sexuais como figuras centrais. 


                              
Interpretada pela atriz Alessandra Negrini, que vive a jovem inconsequente Charlotiê, jovem esta que desbrava a cidade de São Paulo, na versão adaptada pela dramaturga Michelle Ferreira, e carrega a mesma energia de uma viagem mirabolantemente urbana.

Numa noite qualquer na Rua Augusta, a jovem vê um rato saindo do bueiro e o persegue. Ela cruza com punks, clubbers e usuários de crack. O rato entra em um inferninho e ela tenta fazer o mesmo, mas é barrada pelo segurança.

A trajetória da menina se transforma radicalmente ainda no início da adolescência com o suicídio do amor da sua vida. Ela cheira cola e transa com muitos homens.
                                     
Foto de João Caldas Filho
                           

Perfeito para quem ama São Paulo e foi adolescente nos anos 90, o espetáculo destaca muitos lugares conhecidos por onde a personagem de Alessandra Negrini passa, como o cemitério do Araçá, a casa da personagem, uma escola, um restaurante, uma praia e uma boate. Cada um desses espaços conta com um painel giratório no palco e uma estrutura que acompanha os seus 22 personagens.

A própria ideia da peça foi num endereço boêmio típico paulistano que é o Cemitério dos Automóveis. 


Essa habilidade de Juliana Frank de transformar suas próprias experiências em literatura já fez com ela publicasse ‘’Quenga de Plástico’’ em 2011 e ‘’Cabeça de Pimpinela’’ em 2013. 

Uísque e Vergonha. 
Teatro Novo. 
Rua Domingos de Moraes, 348. 
Tel.: 2155-0665. 
Sextas e Sábados: 21:30hs.
Domingos: 19hs. 

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Palcos de Música Eletrônica - Virada Cultural 2019

Chocado com a quantidade de desinformação da Virada Cultural 2019, decidi criar essa matéria precária reunindo as parcas informações específicas sobre as atrações de música eletrônica que consegui achar.


Nos arredores da Praça da Sé, centro velho de São Paulo será onde estarão localizados os melhores palcos de música eletrônica da Virada Cultural 2019.


O Largo do Café terá a Blum, que é uma festa de House/Techno maravilhosa!
Também terá lá a House Of Divas e a Cremosa Vinil, que eu nunca fui, mas ouvi falar da Cremosa.


Ali pertinho, no cruzamento entre as ruas José Bonifácio e Paulo Egídio é o ponto da fritação mais gostosa de todas,  com a nossa gloriosa Vampire Haus, do casal Belalugosi.


A Zaragata e Coletividade NÁMIBIÀ, também estarão lá, mas também não conheço. Inclusive se alguém tiver informações do teor dessas festas, por favor deixe nos comentários para ajudar a todos decidir qual se enquadra melhor no seu gosto musical. O meu é o psytrance, porém a Virada Cultural há anos está pisando na bola com esse público sem palcos deste gênero.



No Largo São Francisco, fiquei sabendo sobre uma tal galera da Mareh com DJs convidados como Tahira Tahira, Márcio Vermelho da festa (ODD), esse sim é nosso amigo maravilhoso e com certeza vai arrasar, e outros como Paulao (Patuá), Trepanado da festa Selvagem que é ótima e até um gringo Darryn Jones, vindo diretamente de Chicago.

A Praça das Artes terá os meninos da Gop Tun dividindo o ponto com a dupla de DJs JetLag Music.


Não exatamente música eletrônica, mas numa pegada instrumental muito parecida, a Venga Venga com a Pilantragi, desta vez acrescido com a psicodelia dançante da Psicotrópica, estarão na Rua Marconi.


Encontraremos do outro lado do Viaduto do Chá, ao redor do Theatro Municipal e da Praça da República, vários outros coletivos animam o público, só nos resta saber quais.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Grafite “O Caçador de Rosas” na Avenida Rio Branco, São Paulo

Tenho frequentemente ido à rua Santa Ifigênia comprar eletrônicos para minha casa, pois tenho cada vez mais focado no conforto doméstico e não posso deixar de comentar sobre um impactante grafite num prédio de 13 andares que me deixa atônito toda vez que passo pela Avenida Rio Branco, na região da República.

O grafite mostra um garoto que come um pote de rosas vermelhas, cercado por um mar de espinhos. A pintura é de um grafiteiro anônimo chamado BiP, abreviação para Believe in People e foi inspirada por um menino real de 10 anos, chamado Dudu Alves, que dança como Michel Jackson na Praça da República e na Avenida Paulista.
         

Para BiP  este carrega a mensagem de que a vida não é apenas sobre comer as rosas, mas sim comê-las aguentando os espinhos, como já aprendeu Dudu.


É o maior grafite feito por uma única pessoa na cidade de São Paulo, com 2.025 metros quadrados e certamente melhora o dia a dia corrido que a gente tem nessa megalópole. O prédio cuja parede foi grafitada fica localizado na rua Vitória, 395, mas o desenho pode ser visto da avenida Rio Branco, 450. Para ser realizada, a obra consumiu 40 litros de tinta acrílica e 500 latas de spray. Conheça o centro de São Paulo.