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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Macau

Macau é juntamente com Hong Kong uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China desde 20 de dezembro de 1999.



Foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada a primeira e a última colónia europeia na Ásia.

Atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII, mas só em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa de Macau, através do "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português"

Em 1967, como consequência do Motim 1-2-3, que marcou a revolta dos residentes chineses pró-comunistas de Macau, em 3 de Dezembro de 1966, Portugal renunciou à sua ocupação perpétua de Macau.

Em 1987, após intensas negociações entre Portugal e a República Popular da China, os dois países acordaram que Macau voltaria para a soberania chinesa no dia 20 de Dezembro de 1999.

Atualmente, Macau passa por um grande e acelerado crescimento económico, devido ao desenvolvimento do setor do jogo e do turismo, suas duas principais atividades econômicas.

A Região é constituída pela Península de Macau e por duas ilhas: (Taipa e Coloane. Após a ligação feita por meio de um aterro, o istmo de Cotai), Macau ficou com a superfície total de 28,6 km². Situa-se na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do Rio das Pérolas e a 60 km de Hong Kong, que se encontra aproximadamente a leste de Macau. Faz fronteira a norte e a oeste com a Zona Económica Especial de Zhuhai, logo é adjacente à província de Guangdong.

Macau tem por volta de 538 mil habitantes, sendo a maioria de etnia chinesa. Existem aterros na foz do Rio das Pérolas para conseguir mais espaços de construção.

Etimologia

Antes da colonização portuguesa, no início do século XVI, Macau era conhecida como Hou Keng ("Ostra Espelho") ou Keng Hoi ("Mar de Espelho"). O seu nome chinês (Ou Mun), que, à letra, significa "Porta da Baía", parece ter origem no fato da Península de Macau ser habitada, por várias povoações de pescadores e alguns camponeses chineses vindos das províncias de Fujian e Cantão, antes da chegada dos portugueses.

O seu nome português (Macau) tem origem num dos primeiros locais de desembarque dos navegadores portugueses, a Baía de A-Má (em cantonês, "A-Ma Gao"), nome esse que se deve à existência nessa baía de um templo em homenagem à deusa A-Má. A-Ma Gao se tornaria, Amacao, Macao e, por fim, Macau.

História
Estudos arqueológicos apontam que os chineses se estabeleceram na Península de Macau entre quatro e dois mil anos antes de Cristo e na Ilha de Coloane há cinco mil anos.



Durante a Dinastia Ming, muitos pescadores oriundos de Cantão e de Fujian estabeleceram-se em Macau e foram eles que construíram o famoso Templo de A-Má. Edificaram também várias povoações, sendo uma das mais importantes localizada em Mong-Há. Pensa-se que o templo mais antigo de Macau, oTemplo de Kun Iam, se localizava precisamente nesta região do Norte da Península de Macau.

Os portugueses estabeleceram-se ilegal e provisoriamente em Macau entre 1553 e 1554, sob o pretexto de secar a sua carga. Em 1557, as autoridades chinesas deram finalmente autorização para os portugueses se estabelecerem permanentemente em Macau, concedendo-lhes um considerável grau de autogovernação. 

Em troca, os portugueses foram obrigados a pagar aluguel anual (cerca de 500 taéis de prata) e certos impostos a estas autoridades, que defendiam que Macau continuava a ser parte integrante do Império Chinês. 

As autoridades chinesas tiveram desde sempre algum medo e desprezo pelos estrangeiros, passando a supervisionar atentamente os portugueses de Macau e a exercer, até meados do século XIX, uma grande influência na administração deste entreposto comercial. 

Desde então, Macau desenvolveu-se como intermediário no comércio triangular entre a China, o Japão e a Europa, numa época em que as autoridades chinesas proibiram o comércio direto com o Japão por mais de cem anos. Este lucrativo comércio trouxe enorme prosperidade para Macau, tornando-a numa grande cidade comercial e ajudando-a a atingir o seu auge nos finais do século XVI e inícios do século XVII.

Devido à sua prosperidade, Macau foi várias vezes atacada pelos holandeses ao longo da primeira metade do século XVII. O ataque mais importante teve início em 22 de Junho de 1622, quando cerca de 800 soldados holandeses desembarcaram, numa tentativa de conquistar a cidade.

Após dois dias de combate, em 24 de Junho, os invasores foram derrotados, cerca de 350 mortes, e conseguindo abater apenas algumas dezenas de portugueses. Para Macau, desprevenida, esta vitória foi considerada um milagre.

Em 1638-1639, o comércio português com o Japão foi interrompido, devido às políticas de isolamento levados a cabo pelo então xogum japonês, Tokugawa Lemitsu. Este acontecimento afetou seriamente a economia de Macau, que entrou rapidamente em declínio.

Durante o século XIX, os portugueses ocuparam a parte Norte da Península de Macau (naquela altura ocupada pelos chineses), as ilhas da Taipa (em 1851) e de Coloane (em 1864). Eles começaram também a expandir a sua influência às ilhas vizinhas de Lapa, Dom João e Montanha.

Em 1949, deu-se a fundação da República Popular da China (RPC), de carácter comunista e anticolonialista. Esta nova república declarou o "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português" como um dos muitos tratados desiguais impostos pelas potências europeias à China e por isso foi declarado inválido. Mas, o novo regime não esteve ainda disposto a tratar desta questão histórica dos tratados desiguais, por isso o statu quo de Macau foi provisoriamente mantido.

No dia 3 de Dezembro de 1966 ocorreu em Macau um célebre motim popular levantado por chineses pró-comunistas descontentes e fortemente influenciados pela Revolução Cultural de Mao Tse-tung. Este acontecimento é vulgarmente chamado de Motim 1-2-3.  Neste dia de protestos, houve 11 mortos e cerca de 200 feridos e foi necessário a mobilização de soldados para controlar a situação. 

O motim gerou terror e uma grande tensão em Macau, sendo o assunto encerrado apenas em 29 de Janeiro de 1967, com um humilhante pedido de desculpas do Governo de Macau à comunidade chinesa local. Este motim fez também com que Portugal renunciasse a sua ocupação perpétua sobre Macau e reconhecesse o poder e o controle de fato dos chineses sobre Macau, marcando o princípio do fim do período colonial desta cidade.

Com o regime democrático instaurado em Portugal pela Revolução dos Cravos, em 1974, Portugal iniciou conversações com os movimentos de libertação das colónias portuguesas. Essas negociações conduziram ao Acordo do Alvor. Nasciam assim, em 1975, os novos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP):Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A China rejeitou a transferência imediata da soberania de Macau, tendo apelado para o estabelecimento de negociações que permitissem uma transferência harmoniosa.

Com o decorrer das negociações, o estatuto de Macau redefiniu-se para território chinês sob administração portuguesa e a transferência de soberania de Macau para a República Popular da China foi agendada para a data de 20 de Dezembro de 1999, através da Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau. 

Este documento bilateral e internacional, assinado no dia 13 de Abril de 1987, estabelecia ainda uma série de compromissos e garantias feitas entre Portugal e a China que permitiam a Macau um considerável grau de autonomia e a conservação das suas especificidades, incluindo o seu modo de vida e o seu sistema económico de carácter capitalista, até 2049.

Após a transferência, o novo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, encabeçada e dirigida por Edmund Ho Hau-wah, combateu ferozmente e com êxito contra o crime organizado pelas tríades, com o precioso apoio do Governo Central da República Popular da China. Macau foi remilitarizada, através da colocação de uma guarnição de tropas chinesas. Estas tropas, além de servir para afirmar a soberania chinesa, foram encaradas como uma mais-valia, um apoio ao combate à criminalidade.

Mas, por detrás deste crescimento, criaram-se graves e alarmantes problemas sociais, como por exemplo o problema da inflação galopante, da mão-de-obra ilegal ou do excesso da importação (legal) de mão-de-obra barata e o alargamento do fosso entre os ricos e os pobres (em 2006, o coeficiente de Gini de Macau subiu para 0,48, sendo por isso a sua desigualdade da distribuição de renda mais acentuada do que, como por exemplo, na Singapura, na Coreia do Sul ou até na China Continental). 

Em 2001-2002, deu-se uma liberalização parcial do setor do jogo, devido ao fim do prazo da concessão do monopólio deste setor econômico de tão grande importância à companhia de casinos de Stanley Ho. Esta liberalização, aliado ao relaxamento das restrições de viagem aos residentes da China Continental pelo Governo Central e consequentemente ao desenvolvimento do turismo de Macau, causou um grande e acelerado crescimento económico jamais visto em Macau.




Geografia

Macau localiza-se a 22° 10' Norte (latitude) e 113° 33' Leste (longitude), mas as coordenadas 113º 55' Leste e 21º 11' Norte (a localização exacta do Farol da Guia) também são aceites como sendo as coordenadas geográficas oficiais da localização da RAEM.



Esta região administrativa especial está situada na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do Rio das Pérolas, na ligação entre o Interior da China e o Mar do Sul da China, a sul do Trópico de Câncer, a 145 quilómetros de Cantão (que se situa aproximadamente a norte de Macau) e a 60 quilómetros de Hong Kong, que se encontra no outro vértice da foz do Rio das Pérolas (isto é, situa-se aproximadamente a leste de Macau). Macau faz fronteira com a Zona Econômica Especial de Zhuhai a norte e a oeste, logo é adjacente à província de Guangdong. Outras principais cidades próximas de Macau incluem a Zona Econômica Especial de Shenzhen.



A Região Administrativa Especial de Macau é constituída pela Península de Macau, pelas ilhas da Taipa e de Coloane e pelo istmo de Cotai. A área total é de 28,6 km², sendo a península de 9,3 km². É na Península de Macau que se concentra a principal atividade, sendo lá que se encontram os principais organismos político-administrativos, a maior parte da indústria, os principais serviços e equipamento cultural.

Possui um relevo não muito acidentado, mas também possui elevações: Alto de Coloane (170,6 m), a Colina da Guia, Colina de Mong Há, Colina da Penha e Colina da Ilha Verde.

A área total de Macau continua a aumentar visto que o Governo da RAEM está continuamente a fazer mais aterros, "reclamando" terrenos à foz do Rio das Pérolas, para "ganhar" mais espaços de construção.


Clima

Climaticamente, Macau está na área das monções e o seu clima é considerado subtropical úmido, sendo considerado temperado e chuvoso no Verão, a estação de ano mais longa de Macau. Nesta estação do ano, isto é, entre Maio e Outubro, são frequentes as chuvas intensas, as trovoadas e os tufões (as tempestades tropicais), bem como os elevados valores da precipitação e da temperatura. Quando está hasteado o sinal nº 8 do Código local de Tempestades Tropicais, são interrompidas as ligações marítimas e aéreas com o exterior. A última vez que tal ocorreu foi a 19 de Abril de 2008, na passagem do tufão Neoguri (cão-guaxinim, em coreano) a ciclone tropical e sua aproximação de Macau.



A época mais agradável do ano é o Outono, que começa em Outubro, altura em que o Interior da China começa a arrefecer. Nesta época, o clima é quase sempre ameno e o céu limpo. No mês de Dezembro as massas de ar frio vindas do Interior da China (norte de Macau) atingem Macau, arrefecendo a sua temperatura.

Em Janeiro e Fevereiro (meses do Inverno), Macau é atingida por mais vagas de ventos frios e secos do Norte da Sibéria vindos do Centro e do Sul da China, arrefecendo ainda mais a sua temperatura, podendo esta descer abaixo dos 10°C. É geralmente nesta época invernal que se registam os valores mais baixos do ano para a temperatura, a humidade relativa e a precipitação.

Nos meses de Março e Abril (período da Primavera), o vento sopra de Leste para Sudoeste, fazendo assim aumentar a temperatura e a umidade. Nesta época do ano, são relativamente frequentes os dias úmidos com chuviscos e com pouca visibilidade

As variações atmosféricas de Macau, que são relativamente grandes entre o Verão e o Inverno, são principalmente causadas pelas monções. Em 2006, os valores absolutos da temperatura máxima (no Verão) e mínima (no Inverno) do ar foram de 36,0 °C e de 6,5 °C, respectivamente, sendo a temperatura média anual aproximadamente de 22 °C.29 A média da humidade relativa foi de 79,0% e o vento soprou predominantemente do Norte.

Demografia

Em 2007, a população de Macau contava com cerca de 538 mil habitantes e é a cidade com maior densidade populacional (18.811 habitantes por km²) do mundo.

Em 2006, cerca de 93,9% da população era de nacionalidade chinesa, sendo a maioria dos restantes (6,1%) de nacionalidade portuguesa (1,7%) e de nacionalidade filipina (2%). Relativamente à origem da população residente, em 2006, cerca de 94,3% tem uma ascendência somente chinesa e 5,7% de outras ascendências.

Nesta última categoria, incluem-se os residentes com uma ascendência chinesa e portuguesa (0,8%); com uma ascendência chinesa, portuguesa e outra (0,1%); com uma ascendência portuguesa (0,6%); e com uma ascendência portuguesa e outra (0,1%).

Atualmente, o crescimento populacional, nomeadamente da população ativa (que contava em Novembro de 2007 com mais de 320 mil pessoas) ou mão-de-obra, registado em Macau é sustentado principalmente pela imigração de pessoas oriundas da China Continental, das Filipinas e de outras partes do mundo, visto que a sua taxa de natalidade é uma das mais baixas do mundo, tendo sido somente registado em 2007 uma taxa de 8,57 ‰. 

Mas, por outro lado, Macau é um dos lugares com maior esperança de vida à nascença (em média, com cerca de 82,27 anos de idade, em 2007) e com o menor índice de mortalidade infantil (com aproximadamente 4,33 mortes por 1000 nascimentos). Mais concretamente, em 2007, nasceram em Macau cerca de 4500 crianças e morreram cerca de 1500 pessoas.

Em Novembro de 2007, registaram-se em Macau cerca de 85 mil trabalhadores não residentes (TNR), sendo este elevado número devido ao rápido crescimento econômico, que consequentemente originou o aparecimento em massa de postos de emprego, que por sua vez contribuiu para a falta de trabalhadores locais e, em geral, também de mão-de-obra, quer qualificada quer não qualificada. A maioria da população ativa trabalha no setor dos jogos, do turismo e da hotelaria. Somente 2,9% da população activa é desempregada.

As línguas oficiais são o português e o cantonês. O último é dominado, em 2006, por cerca de 91,9% da população e falado correntemente por cerca de 85,7% da população, tornando-o a língua, ou mais precisamente o dialecto chinês, mais falado de Macau. O português é só dominado por cerca de 2,4% da população e falado correntemente por cerca de 0,6% da população.



Os portugueses, ex-administradores de Macau, sempre foram uma minoria étnica nesta região. Mas, mesmo assim, eles deixaram em Macau uma das suas mais importantes e duradouras heranças, os macaenses ou "filhos da terra", que são pessoas que têm uma ascendência (antepassados) portuguesa e chinesa (e também outras de origem asiática, como por exemplo, malaia, indiana, cingalesa) que nasceram e/ou moram ou moraram em Macau. Uma minoria deles ainda sabem falar o patuá macaense, um crioulo de base portuguesa em via de extinção.

Religião

Macau, como um ponto de encontro e de intercâmbio entre o Ocidente e o Oriente, é dotada de uma grande diversidade de religiões, como o Budismo, o Confucionismo, o Taoísmo, o Catolicismo, o Protestantismo, o Islamismo e a Fé Bahá'í, que se coexistem harmoniosamente.

Porém a esmagadora maioria da população de Macau é adepta ao Budismo. Mas, muitos deles, considerando esta religião como uma concepção genérica, incorporam nela vários elementos e valores do confucionismo, do taoísmo, da mitologia chinesa e de outros costumes, crenças e práticas tradicionais chinesas, sendo uma destas práticas os cultos ancestrais. Todo este conjunto religioso sincretizado e adotado pelos chineses é chamado vulgarmente por religiões populares chinesas ou crenças populares chinesas ou ainda por crenças tradicionais chinesas.

Existe também em Macau uma comunidade considerável de cristãos, sendo a sua maioria membros da Igreja Católica, que está hierarquicamente organizada e estruturada em Macau na Diocese de Macau. Esta diocese foi criada em 1576 e está actualmente na dependência imediata da Santa Sé, abrangendo somente o território da RAEM. Atualmente, Macau conta com cerca de 18 mil a 27,5 mil católicos. Desde 2003, o Bispo desta diocese é D. José Lai Hung-seng, um natural de Macau.

Além da presença da Igreja Católica, existe também em Macau uma comunidade de protestantes, que contava, em 2006, com cerca de 6 mil protestantes e com cerca de 70 templos. A chegada do Protestantismo a Macau remonta ao século XIX, com a chegada, em 1807, do missionário protestante Robert Morrison.

Os residentes de Macau são dotados de uma considerável tolerância religiosa. De acordo com o artigo 34.º da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Macau, "os residentes de Macau gozam da liberdade de crença religiosa e da liberdade de pregar, de promover actividades religiosas em público e de nelas participar".

E, de acordo com o seu artigo 128.º, "o Governo da RAEM não interfere nos assuntos internos das organizações religiosas…" e "…não impõe restrições às atividades religiosas que não contrariem as leis da Região Administrativa Especial de Macau". Em Macau, todas as confissões religiosas são iguais perante a lei e, de acordo com a Lei n.º 5/98/M, as relações entre o seu Governo e as confissões religiosas assentam-se "nos princípios da separação e da neutralidade".

Criminalidade e segurança pública

Durante várias décadas, a criminalidade violenta era um risco sério para o turismo, pois a cidade não conseguia controlar o crime organizado.

Os grupos de crime organizado, designados localmente de "Tríades" ou "Seitas", são transformações de organizações político-revolucionárias, que existiam desde a altura da Dinastia Qing. Com o tempo, essas mesmas organizações foram perdendo a sua identidade e hoje em dia são mais conhecidas como sociedades secretas ou, em chinês, "Hák Sé Wui". Entre eles, os mais conhecidos são os "14 Kilates" (Sap Sei Kei) e a "Gasosa" (Soi Fong).

A sua fonte de receitas são: comissões para não destabilizarem a atividade dos casinos, lojas ou outras atividades comerciais, empréstimos a altíssimas comissões principalmente a jogadores dos casinos, "proteção" aos comerciantes que lhes pagam, drogas e lavagem de dinheiro.

Na década de 1990 deram-se bastantes assassinatos por ajuste de contas entre tríades, que não atingiram ou interferiram na vida da população normal e inocente.

Em Maio de 1998, Wan Kuok-koi, o famoso e temido líder da poderosa tríade "14 Kilates", foi detido. Em Outubro de 1999, começou o seu histórico julgamento e em Novembro, um mês antes da transferência de soberania, foi condenado a 15 anos de prisão e ao confisco de todas as suas possessões ilegais.

Após a transferência de soberania, o novo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, apoiado pelo Governo Central da República Popular da China, combateu com êxito contra o crime organizado. Uma guarnição do Exército de Libertação Popular foi colocada em Macau e foi encarada como uma mais-valia, um apoio ao combate à criminalidade.

 O número de crimes reduziu-se de forma considerável, principalmente a criminalidade violenta que desceu 70% no ano 2000 e outros 45% no ano 2001. Macau tornou-se muito mais segura e isto trouxe de novo confiança aos turistas. Esta evolução foi também propiciada pela reanimação da economia de Macau. Apesar da diminuição do número de crimes organizados, isto não quer dizer necessariamente que as poderosas e temidas tríades deixaram de existir e de ter influência na sociedade.

Mas, em 2006, a criminalidade, principalmente a não-organizada, voltou a aumentar de novo, registando-se mais crimes contra a vida em sociedade, embora menos crimes violentos.

Eleições legislativas

Em cada quatro anos, realizam-se em Macau as eleições legislativas. O sufrágio direto está reservado a todos os cidadãos recenseados de Macau com residência permanente e com uma idade superior a 18 anos. O sufrágio indireto é apenas reservado para as organizações ou associações locais representativas dos interesses dos vários setores da sociedade que adquiriram personalidade jurídica há, pelo menos, sete anos, e que foram oficialmente registadas e regularmente recenseadas.

Divisão administrativa

Durante o período de administração portuguesa, Macau esteve dividido em 2 municípios ou concelhos (Concelho de Macau e o Concelho das Ilhas) e em sete freguesias. Estes concelhos eram administrados por uma câmara municipal e supervisionados por uma assembleia municipal.



Após a transferência de soberania, o novo Governo da RAEM aboliu os municípios e os seus órgãos municipais, criando provisoriamente o Município de Macau Provisório, o Município das Ilhas Provisório, a Câmara Municipal de Macau Provisória, a Câmara Municipal das Ilhas Provisória, a Assembleia Municipal de Macau Provisória e a Assembleia Municipal das Ilhas Provisória.

Em Dezembro de 2001, estes municípios e órgãos provisórios foram abolidos, dando definitivamente lugar ao Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), que está subordinado à Secretaria da Administração e Justiça. As freguesias de Macau foram mantidas e passaram a ser reconhecidas pelo Governo como umas meras divisões regionais e simbólicas de Macau, não dispondo de quaisquer poderes administrativos. Elas são sete:

Freguesia da Sé;



É a maior freguesia de Macau, possuindo uma área de 3,4 km². Corresponde a 36,56% da área da Península (aproximadamente com 9,3 km²).

É nesta freguesia que se encontra o centro urbano de Macau, o Largo do Senado e também o centro financeiro, comercial e bancário de Macau (localizado perto do Largo do Senado, na região de Praia Grande e da Avenida Almeida Ribeiro).

Restaurantes e hotéis de qualidade e casinos localizam-se maioritariamente nesta divisão. O Terminal Marítimo e Heliporto de Macau - Hong-Kong também localiza-se nesta freguesia.

Freguesia de Nossa Senhora de Fátima;

É a segunda maior freguesia de Macau e tem, aproximadamente, uma área de 3,2 km², correspondendo a 34,4% da área da Península (com aproximadamente 9,3 km²). É a freguesia mais populosa de Macau, com cerca de 180,5 mil habitantes e, aproximadamente, com a segunda mais elevada densidade populacional da Península, com cerca de 58,2 mil habitantes por quilómetro quadrado. A maioria dos terrenos desta divisão foi reclamado ao mar através de aterros.


Freguesia de Nossa Senhora do Carmo (Taipa);


Tem diversos templos e o aeroporto internacional de Macau.


Freguesia de Santo Antônio;

É a freguesia com maior densidade populacional de Macau, com aproximadamente 94,7 mil habitantes por quilómetro quadrado. Cerca de metade do seu terreno foi reclamado ao mar através de aterros. Possui uma população de 104,2 mil habitantes.



Nesta freguesia encontra-se indústrias de pequena escala, maioritariamente tradicionais, que são cada vez mais raros em Macau. As áreas residenciais e comerciais predominam-se na Freguesia. 

Freguesia de São Lázaro;

Cerca de um terço desta freguesia está ocupada pela Colina da Guia, onde estão localizados as famosas Fortaleza, Capela e Farol da Guia. Predomina as áreas residenciais nesta pequena freguesia.

Freguesia de São Lourenço;

No sopé destas duas colinas, a Colina da Penha, e a Colina da Barra, reside uma área luxuosa de vivendas e o Palácio de Santa Sancha (a residência dos antigos governadores portugueses de Macau). A maioria dos edifícios que albergam os serviços públicos e administrativos da RAEM localizam-se também nesta freguesia.

Freguesia de São Francisco Xavier (Coloane).

Possui muitos templos.

Economia

Macau é uma pequena economia de mercado, extremamente aberta e liberal, com livre circulação de capitais, resultante da sua longa história como porto franco. A moeda oficial usada em Macau é a Patacae encontra-se indexada ao dólar de Hong Kong, valendo 1 por 1. Mas é preciso 8 dólares Estado Unidenses para se equiparar a 1 pataca. Macau faz parte da Organização Mundial do Comércio.

A economia de Macau é em grande parte baseada no setor terciário, nomeadamente no jogo de fortuna e azar e no turismo. Outras atividades importantes são a indústria têxtil e a produção de fogo-de-artifício, brinquedos, produtos electrônicos e flores artificiais, as transações bancárias e a construção civil.



Educação

Em 2006, a taxa de alfabetização da população residente com idade igual ou superior a 15 anos era somente de 93,5%, registando porém uma subida de cerca de 2,2% relativamente a 2001. Mas, este número deve-se ao fato de a taxa de alfabetização da população com idade superior ou igual a 65 anos se situar somente nos 60,1%. Relativamente à população com idades entre os 15 aos 19 anos, a sua taxa de alfabetização era de 99,7%, um número muito mais animador.


Mas, mesmo assim, os níveis de escolaridade da população de Macau são baixos em relação às outras regiões e países desenvolvidos e mais ricos. Em 2006, só cerca de 16,4% da população ativa concluiu o ensino superior, um fato bastante preocupante, dado que Macau, que está a experimentar atualmente um acelerado crescimento econômico, necessita de muita mão-de-obra qualificada e especializada.

Em Macau, a escolaridade obrigatória é aplicada de uma forma obrigatória e universal a todos os menores entre os 5 e os 15 anos de idade. A escolaridade gratuita, que é mais abrangente, engloba o ensino infantil ou pré-escolar (de 3 anos e cujo acesso é permitido quando a criança complete 3 anos), o ensino primário (de 6 anos e cujo acesso é permitido quando a criança complete 6 anos), o ensino secundário geral (de 3 anos) e o ensino secundário complementar (de 3 anos).



Imprensa

A Imprensa só apareceu em Macau durante o século XIX, mas foi a partir dos anos 1930 do século XX que os jornais de Macau começaram a desenvolver-se.

Atualmente, e relativamente à imprensa em língua portuguesa, existe em Macau 3 diários, 1 semanário e um suplemento em língua portuguesa lançado pelo diário chinês "Tai Chung Pou" no dia 10 de Setembro de 2007. Com excepçăo do semanário católico "O CLARIM", que foi fundado em 1948, grande parte dos jornais de língua portuguesa que atualmente ainda continuam a estar presentes em Macau foram fundados na década de 1980 do século XX.



Quanto à imprensa em língua inglesa, existem atualmente 2 diários publicados, sendo o primeiro, o "The Macau Post Daily", posto a circular em Agosto de 2004, e o segundo, o "Macau Daily Times", fundado em 2007.

Internet

Em 2005, mais de 88 mil pessoas eram utentes da Internet, ou seja, cerca de 18% da população total de Macau, sendo que cerca de 68 mil eram utilizadores registados da Banda Larga. O actual código de Internet de Macau é " .mo"

Um site interessante em português seria o do jornal Tribuna de Macau.

http://jtm.com.mo/

Cultura

Macau é muitas vezes caracterizado como um ponto de encontro, de coexistência harmoniosa e de intercâmbio multicultural (principalmente entre a cultura chinesa e ocidental), e consequentemente, um local onde se convergem muitos valores, crenças religiosas, costumes, hábitos, tradições e estilos arquitetônicos. Esta característica única e própria de Macau constitui uma das suas especificidades mais importantes.
Os macaenses, uma das maiores heranças deixadas pela multissecular administração portuguesa de Macau, têm a sua própria cultura e maneira de viver, distinta quer da dos portugueses quer da dos chineses, bem como o seu próprio crioulo, o patuá macaense, que está atualmente em vias de extinção. Este crioulo é baseado no português e fortemente influenciado pelo cantonês, pelo malaio e por muitas outras línguas. Tudo isto é fruto do longo e histórico convívio, coexistência e intercâmbio entre as culturas ocidental e oriental.

Este encontro harmonioso multicultural é revelado também, como por exemplo, no calendário dos feriados e das festividades de Macau, destacando-se como por exemplo o Ano Novo Lunar Chinês, o Dia do Buda, o Natal e a Páscoa.

O Governo da RAEM organiza muitos espectáculos, concertos e atividades e eventos recreativos e culturais, destacando-se o Concurso de Jovens Músicos de Macau (realizado no Verão), a Exposição de Artes Visuais, o Festival Internacional de Música (realizado em Outubro) e o Festival de Artes de Macau (realizado em Março).

Macau possui uma rede de bibliotecas públicas, pondo em disposição ao público mais de 541 mil volumes e 24 mil objectos multimédia; um arquivo histórico (o Arquivo Histórico de Macau), que tem como objetivo principal recolher, tratar, preservar e difundir documentos com valor histórico; muitos museus, destacando-se oMuseu de Macau e o Museu Marítimo; e um centro cultural (o Centro Cultural de Macau), que tem aproximadamente uma área de 45 mil metros quadrados.


Culinária

A culinária de Macau também é uma mistura de culturas. Algumas das delícias da gastronomia da China, principalmente do Sul da China, são a sopa de barbatana de tubarão, a sopa de fitas, o arroz glutinoso e o famoso dim sum (點心, diǎnxīn em Mandarim), que é uma mistura riquíssima de pequenos pratos diferentes, servidos principalmente nos restaurantes onde existe o "Yam Tchá" (traduzido literalmente em português: beber chá).

Quando se fala sobre a culinária de Macau, é de destacar a culinária dos macaenses, considerada única no Mundo, que nasceu quando as esposas orientais dos portugueses tentavam fazer comidas portuguesas com os ingredientes locais (principalmente os de origem chinesa), mas também com vários ingredientes oriundos de lugares (como por exemplo Malaca, Índia e Moçambique) visitados pelos portugueses na altura dos Descobrimentos. 

Evidentemente, as tradições culinárias destas esposas influíram nestas comidas, originando a culinária macaense, considerada por muitos como uma genuína gastronomia de fusão. Sopa de lacassá e porco afumado, "Min Chi" (carne picada), balichão, "Tacho" (ensopado de carne e legumes), arroz gordo, cabidela de pato, camarões grandes recheados, chetnim de bacalhau, inhame chau-chau com lap-yôck, galinha assada, caldo de raiz de lótus e caril de galinha são algumas das comidas macaenses populares.

Património Mundial da Humanidade

A protecção, valorização e preservação do património histórico, arquiteônico e cultural de Macau é uma prioridade importante do Governo da RAEM, sendo este património uma atracção turística de grande importância para Macau.


Dezenas de edifícios e lugares históricos, como por exemplo as famosas Ruínas de São Paulo e o Templo de A-Má, foram inclusivamente reconhecidos como fazendo parte da História mundial, visto que ilustram bem um dos primeiros e mais duradouros encontros entre a China e o Mundo ocidental. Por esta razão, foram incluídos na lista dos Patrimónios Mundiais da Humanidade da UNESCO, no dia 15 de Julho de 2005. A partir daquele momento, este conjunto arquitectónico histórico passou a chamar-se de Centro Histórico de Macau.


O Português Macaense (PM) 

Aqui considerado apenas como uma variedade local, divergente do português europeu, e que se diferencia segundo uma gama de variáveis sociais (idade do indivíduo, a profissão, o nível de educação, a rede social e o grau de uso de chinês ou de inglês).

O que é diferente? 
Alguns níveis onde se manifestam as diferenças:
„ Fonológico;
„ Morfossintáctico;
„ Lexical.

Estas diferenças são, naturalmente, condicionadas pelas influências recebidas quer do chinês, quer do inglês.
Diferenças ao nível fonológico: 
Há uma ampla gama de variantes não-padrão que coexistem com variantes do português padrão.
„ 

[č] tacho que coexiste com o [š] padrão;
„ 

/r/ em posição final de sílaba representado por Ø em variação com as formas padrão [r] e [R] [fa’la) falar, [po’ke] porque (…). 

Diferenças ao nível morfossintático: 

Talvez a mais óbvia das diversas características morfossintáticas do Português Macaense seja a variação na aplicação das regras de concordância de número e género no SN.
„ 

Os meus pais fazia tudo isto.
„ Deus me deu esse essa profissão que eu gosta muito e gosta muito de ajudar, ?

Divergências na representação Tempo-Aspecto. 

Isto é, verbo sem marcação temporal em contexto de tempo passado. E sem marcação aspectual patente.
„ 

Quem está ajudá naquele momento era o Padre Nicose.
Diferenças ao nível lexical: 
Há um conjunto de palavras e expressões, especialmente do cantonês e do crioulo de Macau (o maquista, também referido como patuá), que se fixaram no PM. Aqui temos alguns exemplos:
„ 

Sapeca – dinheiro;
Chuchumeco/a - fofoqueiro/a;
„ Parilau – sorvete (picolé);
Fula – flor;
Buburiça – dizer disparates;
Chacha – mulher velha;
Quelora – naquela altura/ naquele tempo.

UNIESP e Tribunal de Justiça de São Paulo apresentam “O Legado”, exposição de protótipos baseados em estudos de Da Vinci

Fui ontem como aluno convidado pela minha faculdade, o Grupo Educacional UNIESP, para o vernissage da exposição ''O Legado'' de Leonardo Da Vinci que ocorreu no Salão dos Passos Perdidos do Tribunal de Justiça de São Paulo.


A solenidade teve apresentação especial da Orquestra Sinfônica UNIESP, composta por 38 jovens músicos sob a regência do maestro Jonicler Real, e oratória dos principais diretores do projeto, como o curador da exposição, Franco Gentile, o diretor de Comunicação e Marketing da UNIESP, Dr. Eduardo Fonseca e o próprio presidente da faculdade, Dr. Fernando Costa.


A exposição "O Legado", de Leonardo Da Vinci, tem patrocínio do Grupo Educacional UNIESP e do Grupo Brasilinvest, apoio institucional do Tribunal de Justiça de São Paulo, realização do Fórum das Américas, da NobreArt e da UNIESP Cultural, curadoria do Instituto Vinciano Italiano e apoio da Nespresso.


Escolas públicas e particulares e grupos diversos podem agendar suas visitas com a presença de um monitor, que explicará as obras e como elas foram feitas. Interessados podem entrar em contato pelo e-mail eventos@uniesp.edu.br. Os horários disponíveis para estas visitas serão às terças e quintas-feiras, períodos manhã, das 10h às 12h, e tarde, das 13h às 18h30. Grupos de até 30 alunos por visita. A visita monitorada tem duração de 20 minutos.


Em 16 anos de existência, o Grupo Educacional UNIESP tem mudado a vida de milhares de jovens de baixa renda que ousaram sonhar com o Ensino Superior. Hoje, este sonho já é realidade para mais de 140 mil alunos de 120 faculdades e 2 centros universitários em 104 municípios de 11 estados brasileiros.

Não perca a oportunidade que a UNIESP lhe proporciona e conheça as obras deste que é considerado o maior gênio da Renascença.

Exposição “O Legado”, de Leonardo Da Vinci
Local: Salão dos Passos Perdidos do Palácio da Justiça
Endereço: Praça da Sé, s/n
Data: de 22 de maio a 20 de junho de 2014
Horário: segunda a sexta, das 13h às 18h30.
Entrada: gratuita

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Instrução Explícita

No uso da instrução explícita pelo professor, no ensino de conhecimentos de leitura de crônicas e outros materiais literários em de sala de aula, faz-se uso, obviamente, da língua escrita formal em português.




Visando desenvolver as habilidades de leitura dos alunos, e ao imaginar que estes são de Ensino Médio de uma escola pública, pode-se levar em consideração o ensino da gramática, e da forma, presentes no texto apresentado.

Há uma relação entre o conhecimento prévio dos alunos e o seu desempenho na aprendizagem de uma estrutura linguística, e também sua predisposição à essa aprendizagem, juntamente com o feedback de seu desempenho e as oportunidades de prática posteriores do conteúdo assimilado.

Pergunta-se então quais os tipos de obras literárias que os alunos lêem ou conhecem? Quais ele mais gostam? Apresenta-se o tipo ''Crônica'' e sua definição. E por fim convida-se à leitura da crônica escolhida.

O valor cognitivo da instrução explícita aprofunda-se em questões relevantes. Por exemplo a questão da escolha da estratégia que será usada, pois "regrinhas" e "receitas" são prontamente abaladas pela constatação da própria dificuldade de formulação de regras com acurácia descritiva e potencial de generalização robustas o suficiente e que sejam, ao mesmo tempo, pedagogicamente adequadas para um público cuja faixa etária e/ou interesses intelectuais se afastam do conteúdo formal.


Conclusão: julga-se interessante mencionar a riqueza panorâmica que apresenta-se aos alunos, de forma organizada e a ativação do conhecimento gramatical internalizado por eles, e que potencialmente formata seu uso automatizado de expressões linguísticas. E a observação crítica em relação aos elementos da obra, não só gramaticais, mas também do seu conteúdo histórico, e valores sociais presentes que poderão fazer com que se aprimorem em seu desenvolvimento global.