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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Almeida Garret inicia o Romantismo Português do Século XIX


(Passos Manuel, Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estevão de Magalhães)




































           
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu na cidade do Porto em 4 de fevereiro de 1799 e faleceu em Lisboa em 9 de dezembro de 1854, e foi um grande escritor romântico, dramaturgo, e político, resumindo... É até hoje uma figura de imensa notabilidade de Portugal.

Por ter participado da revolução liberal de 1820, foi em exílio para a Inglaterra em 1823, e foi lá que teve o primeiro contato com o movimento romântico, descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros autores, visitando castelos feudais e ruínas de igrejas góticas, que se refletiriam na sua obra posterior.

Os primeiros anos do século XIX foram muito conturbados para Portugal. A fuga da família real para o Brasil em 1807, devido às invasão francesa de Napoleão Bonaparte, posterior domínio inglês, revolução liberal em 1820, retorno da família real em 1821 mais absolutista que nunca, independência do Brasil, a perda do comércio colonial com a antiga colónia em 1822, etc...

Este foi o cenário propício para o surgimento de um novo pensamento ideológico e artístico em Portugal e que concomitantemente já pairava por toda a Europa devido à semelhantes ocorrências.

Daí o escapismo e a idealização de quem quer fugir deste contexto pessimista e angustiante, refugiando-se no egocentrismo de seu universo subjetivo.

Com isso tudo então, Almeida Garret foi para a França em 1825, e nessa viagem escreveu o poema ''Camões'' considerado como a primeira obra da literatura romântica em Portugal.

''Camões'' ilustra fatos da vida de Luís de Camões relacionados com a elaboração e publicação da epopeia ''Os Lusíadas''.


Pedro Américo

                                                                          Auto-retrato, 1877, Galeria dos Uffizi
Pedro Américo de Figueiredo e Melo nasceu em Areia na Paraíba no dia 29 de abril de 1843 e falesceu em Florença, na Itália no dia 7 de outubro de 1905, e foi um intelectual, artista, escritor, cientista, filósofo, político e professor brasileiro, mas é mundialmente conhecido como um dos maiores pintores do Brasil, legando obras de inestimada preciosidade universal.

                       Retrato de Cândido Almeida Reis, 1888, Museu Nacional de Belas Artes
Desde cedo demonstrou muita inclinação para as artes. Ao participar como desenhista de uma expedição de naturalistas pelo nordeste, acabou sendo notado, e então recebeu uma bolsa de estudos do governo na Academia Imperial de Belas Artes. 

Também obteve uma pensão do imperador Dom Pedro II para ir se aperfeiçoar na Europa. Fez esse aperfeiçoamento artístico em Paris, estudando com mestres célebres e após seu retorno ao Brasil passou a dar aulas na Academia e iniciou suas atividades de pintura.

O estilo da pintura de Pedro Américo é neoclássico, romântico e realista, tendências que estavam em voga na sua época. 
Dentre suas pinturas, geralmente em grandes dimensões, o maior exemplo da perfeição desse pintor é o famoso quadro ''Independência ou Morte!'' 

                                      Independência ou Morte! (O Grito do Ipiranga) - 1888
Em Paris, o jovem Pedro Américo em meados de maio de 1859, visitou museus, monumentos, palácios e galerias de arte, matriculou-se na Escola Nacional Superior de Belas Artes.
Estudou também no Instituto de Física de Adolphe Ganot, no Curso de Arqueologia, bacharelou-se em Ciências Sociais na Sorbonne, aprofundando-se em arquitetura, teologia, literatura e filosofia, e assistiu aulas no Colégio de França e no Conservatório de Artes e Ofícios.

Como filósofo, as artes eram, para ele, eram as verdadeiras promotoras do progresso social, e deveriam ser cultivadas sobre uma matriz humanista, espelhando-se no exemplo dos gregos clássicos e dos renascentistas.

Frequentou em Paris o Salão dos Recusados, eque era onde os artistas que permaneciam ao circuito marginal das artes expunham, o que foi muito importante, pois assim teve contato com as vanguardas pré-modernistas.

Em 1865 perambulou, em grande parte a pé, por vários países.  Data desta época a publicação, em francês, de seu primeiro romance, Holocausto, traduzido para o português somente em 1882.

Voltou ao Brasil no início de 1870 dedicando-se à pintura de telas mitológicas, históricas e retratos. Lecionava arqueologia, história da arte e estética na Academia Imperial, e também escrevia. Além de dirigir as seçoes de numismática e arqueologia do Museu Imperial e Nacional também fazia caricaturas para o folhetim ''A Comédia Social''.

Dentre suas famosas pinturas estão: ''Batalha do Campo Grande'', ''Fala do Trono'', ''Ataque à Ilha do Carvoeiro'', ''Passo da Pátria'', ''Passagem do Chaco'', ''Batalha de Avaí'', e muitas outras...

Com uma espetacular e sofisticada técnica, Pedro Américo, para o bem ou para o mal, foi uma figura complexa, e suas obras expressam aspirações idealistas, moralizantes e revolucionárias... Transformou-se com o tempo num estilo mais tranquilo e apolítico. Mais sentimental, e o que antes era burguês, se tornou em muitos aspectos genuinamente "popular".

Veja algumas de suas obras:

                      Tiradentes esquartejado, 1893, Museu Mariano Procópio


                                                                          Pedro Américo - detalhe de A visão de Hamlet - 1893


     Fala do Trono (Dom Pedro II na Abertura da Assembléia Geral) - 1872


David em seus últimos dias é aquecido pela jovem Abisag, 1879, Museu Nacional de Belas Artes

                              A Noite com os gênios do Estudo e do Amor, 1883, Museu Nacional de Belas Artes




segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Contos de Fada da TV Cultura

Uma das coisas que marcaram a minha pré-adolescência foi ''Contos de Fada'' da Cultura.

O Teatro de Contos de Fada (Faerie Tale Theatre) foi uma série americana produzida em 1982 e durou até 1987. Foi criada pela renomada atriz norte-americana Shelley Duvall e exibida no Brasil pela TV Cultura na década de 90.
Cada episódio era um conto.
É incrível imaginar que o episódio Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa foi dirigido por nada mais nada menos que Tim Burton, com o qual Shelley Duvall já trabalhara anos antes em seu curta Frankenweenie de 1986. 

Já o conto sobre Rip Van Winkle foi dirigido por... Pasmem!!! Francis Ford Coppola.
E muitos outros astros famosos participaram do programa como Robin Williams, que participou do conto ''A Princesa e o Sapo''. O ator Christopher Reeve participou como o príncipe de ''A Bela Adormecida'', Matthew Broderick, como o príncipe de Cinderela, James Belushi como Mário em ''Pinóquio'', Mick Jagger em ''O Rouxinol do Imperador'', Liza Minnelli como a princesa do conto ''A princesa e a ervilha", Peter Wellerem  em "As Princesas Balarinhas" e Leonard Nimoy no episódio "Aladin e a Lâmpada Maravilhosa".













Dentre as várias histórias que foram apresentadas estavam Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel, O Flautista de Hamelin, entre muitos outros...
Muitos episódios tiveram figurino e cenografia inspirados por ilustradores de livros infantis, como Maxfield Parrish ("O Príncipe Sapo"), Norman Rockwell ("Cachinhos Dourados"), Arthur Rackham ("João e Maria") , Edmund Dulac ("O Rouxinol do Imperador"), Aubrey Beardsley e Harry Clarke ("A Princesa e a Ervilha"), NC Wyeth ("Rumpelstiltskin", "Branca de Neve e os Sete Anões"), Kay Nielsen ("A Bela Adormecida"), Brueghel ("O Menino que saiu de casa para saber mais sobre os Shivers"), Jennie Harbour ("Chapeuzinho Vermelho") e George Cruikshank ("Mindinha").











A maioria dos contos de fada estão disponíveis no Youtube.
Divirtam-se!!!

''O Príncipe Sapo''


''Rumpelstiltskin''


''Rapunzel''


''Pinocchio'' 


''Rip Van Winkle''


''Chapeuzinho Vermelho''


''Cachinhos Dourados''


''O Rouxinol''


''A Bela Adormecida''


''João e o Pé de Feijão''

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Jazz no Parque do Ibirapuera - Bourbon Street Fest



No dia 25 de agosto de 2013, domingo, acontece o Bourbon Street Fest, evento de jazz que chega à sua 11a edição.
O palco será montado na Arena de eventos, em frente ao estacionamento do Museu Afro Brasil (portão 10) do Parque Ibirapuera.


O Festival que traz a música de New Orleans, que vai do jazz tradicional, passa pelo blues, soul, R&B, funk, outras vertentes. 

16h Honey Island Swamp Band
17h30 Leo Nocentelli and The Meters Experience
19h The Soul Rebels



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Waffle

Um waffle é uma massa assada entre duas placas de metal, modelada num formato de superfície com quadradinhos que podem ser preenchidos com com cremes e molhos.


O waffle (também chamado gofre em Portugal) é de origem belga, e essa massa é feita de farinha e ovos.

Teve origem na Idade Média, quando era usado nas igrejas como hóstia. Normalmente a imagem impressa era alguma figura relacionada ao Cristianismo.

No Brasil é comum a produção e o consumo de biscoitos inspirados no waffle original, porém o próprio waffle não é tão consumido aqui.




O melhor de tudo é achar essa delícia próximo da minha casa, na padaria Godere Artesanal.

Rua Marquês de Itú, 595 - Vila Buarque 

Telefone: 3338-1268.

Também descobri que tem na feirinha da Liberdade! Hummm...

sábado, 3 de agosto de 2013

Festa da Achiropita



Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao bairro do Bixiga, no início do século XX com uma imagem de Nossa Senhora da Achiropita, que foi colocada em um altar de madeira em 1908 na casa de João Falcone, na Rua Treze de maio, nº 100, na época uma rua de terra. Missas, festas e outros eventos eram realizados para arrecadar dinheiro para construir uma capela para ela.

Nome dovuto al culto di "Maria Santissima Achiropita", ossia di un'immagine della Madonna con il Bambinello in braccio apparsa all'improvviso su una parete, durante i lavori di restauro (VIII secolo), della cattedrale di Rossano. Secondo la tradizione l’affresco non sarebbe opera umana ma divina, da cui il nome Achiropita. (O nome Achiropita é devido ao culto da "Maria Santissima Achiropita", ou seja, uma imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus nos braços que de repente apareceu em uma parede durante o trabalho de restauração no século VIII da Catedral de Rossano. De acordo com a tradição, o afresco não seria de origem humana, mas divina, daí o nome Achiropita.)
Mas a festa da Nossa Senhora Achiropita continuou e foi crescendo e cativando cada vez mais pessoas.
Durante a Segunda Guerra Mundial as quermesses tiveram de cessar. Mas as festas voltaram nos anos 50, e existe até hoje.




Nos anos 60 surgiu a primeira barraca de comida com senhoras da comunidade que vendiam sanduíches de pernil.
Diz a lenda que uma barraca, que apareceu pela primeira vez em 1979, vendeu em apenas uma noite 12 mil fogazzas.
Pizzas, polentas, melanzanas ao forno, sardelas, churrascos, sfogliates, fogazzas, spaghettis, canolis, entre outros quitutes são servidos nas barracas...










A Festa da Achiropita acontece na rua Treze de Maio, por volta do número 478, e nas ruas próximas todos os anos em agosto, aos sábados e domingos.

Este ano de 2013  a festa será realizada nos dias 03 e 04, 10 e 11, 17 e 18, 24 e 25, 31/ago e 01/set (sábados e domingos),


Festa nas ruas: 
Dr. Luís Barreto e São Vicente e Treze de Maio
Sábado das 18h às 24h e Domingos das17:30h às 22:30h

C
antina Madonna Achiropita
Show ao vivo com a banda: Felice Itália
Sábados das 20 às 24h e domingos das 19 às 23h
Mangia che te fa bene”

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Velho Mandaleiro

Tive o prazer de conhecer ontem o Velho Mandaleiro.

Formado em artes pela Unesp, o Velho Mandaleiro, nos convida à uma eterna celebração à gestalt. 
O Velho Mandaleiro produziu uma  coleção de mandalas que foram organizadas em famílias que levam o nome de uma constelação. 

                                (Esta eu ganhei de presente pelo velho!) :oD

Os desenhos são combinações entre formas orgânicas e geométricas, com inspiração no caráter da impermanência da vida.
Mandala (मण्डल) é a palavra sânscrita que significa círculo ou "aquilo que circunda um centro".
É uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo.




Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia.

Hoje em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação.





No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte. Um monge inicia sua construção desenhando linhas circulares com seu dedo, e depois espalham a areia.

Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente colorida. Depois do ciclo é desmanchada, e despejam a areia nas aguas do rio. Mas uma parte é guardada e oferecida aos participantes.






O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.

Com um belo portfolio de lindas mandalas coloridas, artesanais e decorativas, o Velho Mandaleiro, comercializa suas mandalas que são recortadas em vinil adesivo e estão prontas para aplicação em 
diversas superfícies, como paredes, madeiras, vidros, chapas metálicas, etc...




Também, os arquivos são vetorizados para serem reproduzidos em qualquer tipo de processo gráfico, como este 
wallpaper para iPhone:

                                                                                                    (Alnilam)

                                                                                                      (Alnitak)



Para aplicações especiais, consulte-o:


http://velhomandaleiro.wordpress.com/


https://www.facebook.com/pages/Velho-Mandaleiro/109081889204444