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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Alinhamento Planetário de 28 de Fevereiro

No dia 28 de fevereiro, nas primeiras horas da noite, você poderá ver um espetáculo celeste raríssimo: os sete planetas do Sistema Solar, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno estarão alinhados e poderão ser vistos ao mesmo tempo aqui da Terra.

Embora alinhamentos planetários não sejam incomuns, a oportunidade de ver todos estes planetas ao mesmo tempo, é rara e não ocorrerá novamente por muitos séculos, somente em 2492.


Na astrologia, um alinhamento planetário ocorre quando vários planetas parecem formar uma linha no céu quando vistos de um ponto de observação, como a Terra. No entanto, cuidado: isso é apenas uma ilusão de óptica!

Os planetas nunca estão realmente enfileirados no espaço tridimensional, porém, devido às suas posições orbitais na eclíptica, podem parecer agrupados ao longo de uma mesma região do céu.

A eclíptica é o plano imaginário que define a trajetória aparente do Sol ao longo do ano, e todos os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol em trajetórias que estão aproximadamente no mesmo plano. Isso significa que, quando olhamos para o céu, independente da época do ano, os planetas sempre estão relativamente próximos uns dos outros ao longo da eclíptica, tornando possíveis esses alinhamentos visuais.

A aparência de alinhamento dos planetas está relacionada às suas órbitas ao redor do Sol. Cada planeta tem um período orbital diferente:

Mercúrio: 88 dias terrestres;
Vênus: 225 dias terrestres;
Terra: 365 dias terrestres;
Marte: 687 dias terrestres;
Júpiter: 12 anos terrestres;
Saturno: 29 anos terrestres; (Lembra do Retorno de Saturano?)
Urano: 84 anos terrestres;
Netuno: 165 anos terrestres.

Devido a essas diferentes velocidades orbitais, há momentos em que vários planetas acabam compartilhando regiões semelhantes do céu quando vistos da Terra. E às vezes parecem estar se movendo para trás, o que são os famosos movimentos retrógrados.

No dia 28 de fevereiro, os planetas estarão distribuídos ao longo da eclíptica de uma forma que permitirá observá-los ao mesmo tempo.

Contudo, se pudéssemos ver essa configuração do espaço sideral, perceberíamos que os planetas estão separados por milhões e até mesmo bilhões de quilômetros entre si.

Todos os planetas estarão entre as constelações de Aquário até Câncer, ou seja, num raio de até 180 graus. Do outro lado, ou seja, os outros signos estão vazios, sem nada. Os planetas estão todos de um lado só. 




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Bolsonaro chora, diz ter exagerado ao falar ‘caguei para prisão’ e defende superbancada no Senado

Há uma semana atrás, em sua primeira aparição pública após ser denunciado por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro havia afirmado que estava com a “consciência tranquila”, pois o documento de 272 páginas apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) seria, em sua visão, uma mera narrativa contra a direita. “Vão prender o Bolsonaro? Caguei para a prisão”, afirmara.


Depois, o ex-presidente mudou o discurso: “Ontem eu exagerei aqui um pouquinho, falando que estou cagando para uma possível prisão. Mas às vezes, a gente dá uns coices por aí”, disse para uma plateia cheia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Bolsonaro também defendeu eleger uma superbancada no Senado em 2026 para fazer frente a “quem extrapolar suas funções”, numa referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator das investigações contra ele.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Asteroide com chance de atingir a Terra pode acertar a Lua.

Asteroide com chance de atingir a Terra pode acertar a Lua e o impacto seria visível daqui.

O asteroide tem quase a mesma altura do Castelo da Cinderela, na Disney, o equivalente a um prédio de 14 andares. (Sim, somos promotores do Disney Plus)

Com potencial destrutivo suficiente para
arrasar uma cidade inteira, o asteróide 2024 YR4 está previsto para se chocar contra a Terra em 22 de dezembro de 2032.

Quando ele foi descoberto, tinha a probabilidade de 1,2% de impactar nosso planeta, mas essa probabilidade mais que dobrou em questão de semanas, e agora está a 2,3%, a estimativa mais assustadora desde a queda do asteróide que extinguiu os dinossauros.


Com cerca de 55 metros de diâmetro, o asteroide tem quase o tamanho de meio quarteirão e detalhe: ele viaja pelo espaço a quase 48 mil km/h e, se colidir com a Terra, poderá liberar cerca de 8 megatons de energia, mais de 500 vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima.

Embora não tenha força suficiente para causar um evento global, a destruição seria catastrófica e traria muitas conseqüências durante muito tempo.

Além da ameaça à Terra, o engenheiro David Rankin, do Catalina Sky Survey (programa de monitoramento gerenciado pela NASA juntamente com a Universidade do Arizona), destacou que há 0,3% de chance de o 2024 YR4 atingir a Lua, ou seja, é mais certeza de que ele atinja a Terra.

Rankin explicou que a colisão com a Lua poderia lançar fragmentos no espaço, e alguns desses detritos poderiam cair na Terra. 


A Lua já foi atingida por inúmeros asteroides ao longo da história, o que explica sua superfície cheia de crateras. Caso o 2024 YR4 colida com o satélite natural, poderia abrir uma de até 2 km de diâmetro. Para comparação, a maior cratera lunar conhecida, a Bacia do Polo Sul-Aitken, tem mais de 2.400 km de extensão.

Para entender melhor a trajetória do asteroide, uma equipe internacional de cientistas recebeu autorização emergencial para usar o Telescópio Espacial James Webb, da NASA. O objetivo é coletar dados sobre o tamanho e a rota da rocha antes que ela saia do campo de visão da Terra nos próximos anos.

Até agora, os astrônomos têm calculado o tamanho do asteroide com base na quantidade de luz que ele reflete, captada por telescópios terrestres, ou seja, um método extremamente impreciso. Mas agora com o James Webb, teremos uma análise térmica do objeto, medindo o calor que ele emite. Isso permitirá uma estimativa 2 vezes mais confiável de seu tamanho e composição, e pelo que tudo indica, pode ser muito maior do que imaginanos e a porcentagem de impacto quase total.

Quando as chances dobraram de 1,2% para 2,3%, causou muito barulho diante de um desastre iminente, mas com o tempo, este asteroide com certeza, se tornará cada vez mais algo que vai tirar o nosso sono nos próximos anos.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

ONU aciona protocolo de defesa planetária com a NASA para desviar asteroide em 2032.

Chance de asteroide colidir com a Terra em sete anos só aumenta!

A probabilidade de impacto com a Terra aumenta pela terceira vez em uma semana e cientistas alertam sobre os riscos

Essa chance do asteroide com o tamanho médio de um prédio de 18 andares colidir com a Terra quase dobrou desde a descoberta do objeto. 


O telescópio ATLAS, no Chile, financiado pela Nasa, viu o asteroide pela primeira vez em 27 de dezembro de 2024. Com tamanho estimado entre 40 e 90 metros, o asteroide se aproximou da Terra em 25 de dezembro, tornando-se visível para os sistemas de observação.

Chamado de “assassino de cidades”, o asteroide 2024 YR4 tinha uma chance de 1,2% de colidir com a Terra em 22 de dezembro de 2032.

Agora, o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra, da NASA, estima que o risco é de 2,3%.

Especialistas alertam que, caso atinja uma metrópole como Paris, Londres ou Nova York, a destruição poderia alcançar toda a cidade e arredores. A ONU, pela primeira vez, ativou o Protocolo de Segurança Planetária para monitorar o risco.

O maior problema com o 2024 YR4 não é sua chance de impacto atual, mas sim o fato de que ele pode simplesmente sumir dos nossos radares a partir de 2028. Isso acontece porque sua trajetória elíptica o levará para uma região do espaço onde será impossível monitorá-lo até 2032.

Ou seja, durante quatro anos, não teremos como saber exatamente onde ele estará. E quando ele finalmente reaparecer, pode ser que já esteja tarde demais para reagir.