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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Filme: Olmo e a Gaivota lançamento previsto para novembro de 2015

Acabo de voltar de Paris e em todo lugar que olho, vejo referências da cidade luz...
Uma, indubitavelmente, repleta de sensações e cores do povo francês é o filme ''O Olmo e a Gaivota'' (1h27min).



Dirigido pela brasileira Petra Costa e pela dinamarquesa Lea Glob, a co-produção entre Brasil, Portugal, Dinamarca, França e Suécia, conta a história de Olívia (Olívia Corsini), que é uma atriz que está prestes a estrelar a peça "A Gaivota" de Anton Tchekov, quando descobre que está grávida.



O fato de que justamente quando o espetáculo começa a tomar forma, Olivia e seu companheiro Serge, que se conheceram anos antes nos ensaios do Théâtre du Soleil, descobrem que ela está grávida, trazendo uma reflexão sobre a ideia de que enquanto a produção fica pronta, o bebê dentro dela cresce e as dificuldades da gravidez começam a afastá-la da montagem, ao mesmo tempo que a aproxima de seu companheiro Serge (Serge Nicolaï), que continua interpretando a peça de Tchekov.



O mais interessante de tudo é que a evolução para um filme sobre a maternidade, ocorreu quando ao contatarem a atriz italiana Olivia Corsini, em Paris, ela lhes informou estar grávida do seu companheiro também ator do Thêatre du Soleil, o francês Serge Nicolai. O filme foi todo filmado em Paris, no bairro de Belleville, onde o casal ainda mora num em seu apartamento, o que torna a história mais real e emocionante.



Segundo Petra, ''Há também a questão do amor após a gravidez: existe uma relação pós-filho? O casal deixa de olhar só para si e passa a olhar para um outro com toda a adaptação necessária”.


Lindo, leve, romântico e inspirador...

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Barakah - Cozinha Árabe


Fui hoje almoçar num retaurante que sempre vi, aqui perto do meu trabalho, e sempre me chamou a atenção, por ser Árabe e ter uma belíssima decoração.


Trabalho numa região empresarial, na Granja Julieta, onde existem muitos restaurantes, mas poucos têm a qualidade e o bom preço praticado pelo Barakah.


Todos os dias o Barakah oferece o melhor da cozinha árabe, com deliciosas opções
para o almoço. Na casa você tem a vantagem de provar de todas as especialidades dessa culinária, sendo convidado por eles para a oportunidade de fazer do seu almoço o momento mais feliz do dia.



O ambiente é muito agradável, com uma decoração sóbria, que realmente serve como um Oásis no meio do turbilhão comercial que agita os arredores. Uma suave música árabe agracia nossos ouvidos, fazendo do almoço uma inspiração para todos os sentidos!


Fui muito bem atendido, de forma muito cortez por todos os funcionários. Isso é muito importante quando feito de forma natural, o que transmite a idéia de um bom relacionamento entre proprietários e funcionários.



O público, em sua maioria executivos e empregados do mundo corporativo têm ali um ótimo ambiente para uma reunião de negócios, e também harmonizam-se com a diversidade dos demais clientes, devido ao clima aconchegante, e a simpatia e prestatividade dos funcionários.


O restaurante prega uma alimentação saudável, pois trazem o slogan "Sabor e saúde andam juntos na cozinha árabe!" E além disso tem em seu site, uma página com dicas de boa alimentação, como receitas para a Ceia de Natal, curiosidades sobre os ingredientes utilizados na cozinha árabe, e o que esses ingredientes usados em seus pratos colaboram para o nosso corpo e para o nosso bem estar...


A casa oferece-se para a execução de eventos, que fazem de forma especial, dentro e fora de suas dependências, corporativos ou não, com várias opções de cardápio.



Além da unidade que compareci, Granja Julieta, há também no Morumbi, Itaim, Berrini e Vila Olímpia.
Aberto de Segunda à Sexta das 12hs às 15hs.




Definitivamente um Óasis na cidade de São Paulo!

terça-feira, 9 de junho de 2015

Histórias da Velha Totônia de José Lins do Rego

Hoje leio muitos livros sobre diferentes assuntos, trata-se de uma leitura informativa e enriquecedora. 


Porém muitas vezes sinto falta da despretenciosidade e misticismo que cercava a minha leitura na infância. A aura de mistério em que as fábulas e contos de fadas traziam, me causava prazer pela fantasia e imaginação que despertavam.


Por este motivo gostaria de apresentar-lhes a obra "Histórias da Velha Totônia" de José Lins do Rego, que é muito gostosa de ler, mesmo para adultos, pois traz toda uma simbologia que acaba nos fazendo lembrar de muitas sensacões da infância.


O Macaco Mágico, A cobra que era uma Princesa, O Príncipe Pequeno, O Sargento Verde...
























O livro foi escrito em 1936. Trata-se do quinto livro que ele publicou, e é o único livro de literatura infando-juvenil do autor.


Segundo o autor, José Lins do Rego, o livro possui esse nome pelas suas recordações sobre a velha Totônia, uma senhora bem velha e bem magra, andando de engenho a engenho, contando as suas histórias de Trancoso. 


''Não havia menino, que não quisesse um bem muito grande, que não esperasse, com o coração batendo de alegria, a visita da boa velhinha, de voz tão mansa e de vontade tão fraca aos pedidos dos seus ouvintes.''


Todas as velhas Totônias do Brasil se acabaram, se foram, se perderam no tempo... Outras não vieram em seu lugar... Por isso José Lins dedicou este livro à elas.

























O livro possui a temática tradicional dos contos de fadas, onde há uma luta entre o bem e o mal, em que o bem sempre vence. Possui muita magia, com personagens encantados, que vencem porque são bons. 


Transmite fielmente os traços das histórias da tradição oral européia, porém foi adaptada à uma ambientação brasileira, passando pelo folclore do país, numa linguagem coloquial da gente, com os regionalismos característicos do autor.


Ilustrado com belíssimos desenhos de Tomás Santa Rosa, o livro é capaz de emocionar jovens e adultos pelas lições de bondade, gratidão, valorização da amizade e ajuda ao próximo e que, embora o tom moralizante e religioso encurtido, traz bons ensinamentos para todos.