Tragam os Cavalos Dançantes.

Tragam os Cavalos Dançantes é o livro que fala sobre o projeto Grind – a matinê de domingo da casa noturna paulistana A Lôca.
Completando dez anos de vida, o Grind(que nasceu com a proposta de tocar rock para público gay) é hoje um símbolo da vida noturna alternativa de São Paulo.

Para criar o livro, o autor Lufe Steffen entrevistou cerca de cem pessoas, entre freqüentadores novos e antigos, DJs, performers, divulgadores, promoters, os proprietários da Lôca, enfim – todos aqueles que de uma maneira ou de outra, contribuíram para a criação da balada Grind.

Ao longo das páginas, o leitor acompanha uma vibrante e ininterrupta entrevista com tais personagens, numa colcha de retalhos de depoimentos e registros, compondo assim um mosaico que, olhado à distância, revela a essência do Grind.

Figuras como André Pomba, Michael Love, Alisson Gothz, Victor Piercing, Krishna H2O (Diego Fernando Favaro e autor deste blog), Claudia Wonder, Pedro Alexandre Sanches, Jack Mugler, entre outros, lembram fatos, boatos, delírios e histórias que marcaram os 10 anos de existência do Grind na Lôca.

http://www.tragamoscavalosdancantes.com.br/

Vernissage da Exposição "O Grafite de Jurandi Assis"

Quem passa pelo prédio do Banco Central na Avenida Paulista pode não saber que ali abriga uma galeria de arte. A galeria de arte do Banco Central oferece exposições de arte variadas durante o ano todo, além de outras atividades culturais, abertas ao público, e o melhor de tudo; grátis!
Como, por exemplo, a exposição "O Grafite de Jurandi Assis".

Nascido em Santa Maria da Vitória, cidade do interior da Bahia, Jurandi Assis manifestou sua arte desde a infância, quando criava desenhos originais com muita naturalidade. Autodidata, o artista descobriu a pintura e fez dela sua porta de entrada para um mundo de aprendizados e desafios, sem nunca abandonar sua fidelidade ao desenho e aos temas regionais que tanto traduzem suas memórias de infância. Mulheres e homens do campo, tocadores, floristas, sambistas, pescadores, quituteiras, dançarinos, crianças - e cenas populares da cultura baiana, como a lavagem do Bonfim - ganham uma dimensão para além do regionalismo e revelam momentos do cotidiano e da luta de brasileiros espalhados em cada canto deste país.

O grafite de Jurandi Assis, com suas linhas retas e seus efeitos de iluminação, retrata com elegância cenas do cotidiano e do regionalismo brasileiro, também as artes e a fé católica.