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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Augusto dos Anjos - O Poeta Parnasiano


Augusto dos Anjos (Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos) nasceu em Cruz do Espírito Santo, na Paraíba, no dia 20 de abril de 1884 e morreu em Leopoldina, Minas Gerais, no dia 12 de novembro de 1914, e foi um poeta parnasiano brasileiro, identificado muitas vezes como pré-modernista, tendo em vista as inumeráveis características expressionistas encontradas em seus poemas.

Foi alfabetizado pelo pai e já compôs os primeiros versos aos sete anos de idade. Também estudou no Liceu Paraibano, onde viria a ser professor em 1908. Compôs os primeiros versos aos sete anos de idade. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito do Recife em 1907.

Viveu rápido e morreu jovem, assim como muitos de sua época. Cheio de conceitos filosóficos e altos ideais.

Usou da característica formal e da erudição em suas obras, mas de forma subversiva.
Verdadeiramente um artista, por recitar seus poemas no quintal de casa, fazendo com que achassem que era louco, e contrapor com maestria os ideais iluministas de certos materialistas que imodestamente endeusavam-se, usando a Bíblia.

Sua linguagem: orgânica, cientificista, agressiva e realista, mas sempre com ritmados jogos de palavras, idéias, e rimas geniais, escandalizava e causava repulsa nos intelectuais e no grande público da época.

O uso extravagante dos adjetivos por Augusto dos Anjos, qualifica seus substantivos de forma tão sinestésica que até cria novas dimensões em relação à adjetivação convencional. Muitas vezes, o uso das sinéreses como forma de representar impossibilidades da língua, ou da matéria, para expressar os ideais do espírito. Portanto, os recursos estilísticos de Augusto dos Anjos se reconhecem como geniais.

Na sua obra, a constatação da miséria da natureza humana: espírito e corpo, da matéria; as virtudes sociais humanas, a moral cristã, a política, a cultura, a economia, a saúde, a sociologia, a antropologia e a ética, são questionadas, à luz das teorias científicas vigentes.

Augusto dos Anjos publicou vários poemas em jornais, sendo o primeiro, ''Saudade'', em 1900. Em 1912, publicou seu único livro de poemas, entitulado ''Eu''.

Foi publicada uma edição póstuma de suas obras chamada ''Eu e Outras Poesias'', incluindo poemas até então não publicados pelo autor.


AGONIA DE UM FILÓSOFO

Consulto o Phtah-Hotep. Leio o obsoleto
Rig-Veda. E, ante obras tais, me não consolo...
O Inconsciente me assombra e eu nele rolo
Com a eólica fúria do harmatã inquieto!

Assisto agora à morte de um inseto...!
Ah! todos os fenômenos do solo
Parecem realizar de pólo a pólo
O ideal de Anaximandro de Mileto!

No hierático areópago* heterogêneo
Das idéias, percorro como um gênio
Desde a alma de Haeckel à alma cenobial!...

Rasgo dos mundos o velário espesso;
E em tudo, igual a Goethe, reconheço
O império da substância universal!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

''Expresso do Oriente''


Stamboul Train (1932) is a novel by author Graham Greene. Set on an Orient Express train (in fact, the Oostende-Vienna Orient Express), it was renamed Orient Express when it was published in the United States.



The novel focuses on the lives of individuals aboard the train as it makes a trip from Ostend to Istanbul. Although boarding the Oostende-Vienna Orient Express for different purposes, the lives of each of the central characters are bound together in a fateful interlock.




Greene's  usually include discussion of serious issues, and Stamboul Train raises topics such as racism and socialism/communism. A major theme in the novel is the issue of fidelity, the duty to others vis-à-vis duty to self, and whether faithfulness to others pays. 





The novel communicates a sense of unease which in part reflected the author's financial circumstances at the time he wrote it, and partly the gloom of the depression era in England. 

Mesmo escrito em 1933, uma das personagens do livro, Mabel Warren, é lésbica.



Henry Graham Greene nasceu na Inglaterra em 2 de outubro de 1904 e morreu na Suiça em 3 de abril de 1991. Mais conhecido como Graham Greene, foi um escritor de romances, contos, peças teatrais e críticas literárias e de cinema. Formou-se na Universidade de Oxford, e começou sua carreira como jornalista, trabalhando como repórter e subeditor do The Times. Publicou cerca de 60 romances.
 


Durante a Segunda Guerra Mundial, de 1941 a 1943, trabalhou para o governo inglês no departamento de relações externas, dirigindo um escritório em Freetown, Serra Leoa. Muitos de seus romances, a partir de então, tiveram como tema ou pano de fundo a espionagem.





Seu primeiro livro de sucesso foi ''O Expresso do Oriente'' (1932). Suas obras falam muito de situações políticas de países pouco conhecidos e aos quais viajava frequentemente, como Cuba e Haiti.

Outra temática frequente em sua obra é a religião. Tendo se convertido ao catolicismo em 1926, os dilemas morais e espirituais de sua época eram representados através de suas personagens. Graham Greene é considerado um dos maiores 'escritores católicos' da Grã-Bretanha, apesar de sua resistência em ser retratado dessa maneira.

Expresso do Oriente (Orient Express em inglês e francês) é o nome do serviço de trem de longa distância que, no seu ápice, ligava Paris à Constantinopla (hoje Istambul). Desde a sua inauguração em 1883 até hoje, a sua rota foi alterada muitas vezes, seja por logística ou por questões políticas. Foi considerado um dos trens mais luxuosos do mundo, com passageiros que incluíam desde burgueses milionários até membros da aristocracia europeia.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O livro que estou lendo: ''Deus Viaja Sempre Incógnito'' de Laurent Gounelle


Laurent Gounelle, né le 10 août 19661, est un écrivain français.

Écrivain, Laurent Gounelle est également un spécialiste des sciences humaines dont il est diplômé à la Sorbonne, il a été formé en France et aux États-Unis. Ses livres expriment sa passion pour la philosophie, la psychologie et le développement personnel.

E escreveu o livro que estou lendo, ''Deus Viaja Sempre Incógnito'' que conta a história de um homem que salva a vida de outro, mas que em troca deve assumir o compromisso de fazer tudo que seu salvador mandar... para seu bem.


Sem alternativa, aceita e vê-se envolvido numa situação incrível, onde tudo parece escapar ao seu controle. Deixa de ser senhor da sua vida e no entanto... em diversos aspectos ela é mais excitante do que antes!

Este novo romance inspiracional profundo e misterioso, que se desenrola na atmosfera envolvente de Paris no Verão e que abre caminho para uma reflexão sobre nós mesmos, sobre as nossas inibições e as formas de as ultrapassar.

Mas, a pouco e pouco, a dúvida instala-se: quais são as reais intenções daquele homem que se imiscuiu na sua vida? Quem é ele, realmente? E quem são essas personagens enigmáticas que o rodeiam? As descobertas que faz não são nada tranquilizadoras.


Ficou curioso, né?! Então leia. Só a leitura é que nos exercita o cérebro para uma compreensão cada vez melhor do mundo e de nós mesmos!

''Pensa em Miterrand em 1981, em Chirac em 1985, em Obama em 2008... De todas as vezes, ficámos frustrados. Mais tarde, quem votou neles defendeu que se tinham enganado nos homems, que tinha feito uma má escolha. De facto, o problema não está aí. A realidade é que ninguém mudará tua vida. É por isso que temosde nos impulsionar à mudança. Repara, acho que o pensamento de Gandhi ultrapassava as considerações individuais, as expectativas pessoais de mudança. Creio que se referia sobretudo às evoluções que cada um gostaria de ver na sociedade, de maneira geral, e queria sem dúvida dizer que tem muito mais peso encarnarmos a via a seguir e acabarmos por ser um modelo para os outros do que apenas denunciar e criticar'' -  Yves Dubreuil, personagem do livro.

''A vida não poupa os que sofrem. Inflige-lhes uma pena dupla.'' - Alan Greenmor, personagem do livro.

''O corajoso só morre uma vez, diz o provérbio, enquanto o cobarde tem mil mortes...'' - Alan Greenmor, personagem do livro.