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terça-feira, 6 de maio de 2025

Atentado em show da Lady Gaga no Rio de Janeiro

"Fake Monster", este foi o nome da operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que prendeu nesta segunda-feira, um homem suspeito de planejar o ataque a bomba ao show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado na praia de Copacabana. (Adoro os nomes das operações da polícia civíl!).

O homem foi preso em flagrante após ser encontrado com um arma.
No dia do show, o homem apontado como chefe do grupo foi preso no Rio Grande do Sul (Já sabemos em quem ele votou.) e um adolescente foi apreendido no Rio pela suspeita de participação. Ao todo, oito criminosos foram identificados.

Ele estava em liberdade após pagar fiança, mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul converteu a prisão em preventiva após ele ter faltado na audiência de custódia. 😂

A informação sobre um plano de ataque com explosivos artesanais no show de Lady Gaga chegou dez dias antes do evento, por meio do serviço de inteligência.

Segundo o delegado Felipe Curi, secretário da pasta, uma denúncia recebida dias depois pelo Disque-Denúncia (2253-1177), também ajudou a confirmar a existência do atentado.

Na decisão, a juíza Fabiana Pagel, do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), considerou que as medidas cautelares poderiam não ser suficientes diante dos crimes.

"Quando ideias preconceituosas e discriminatórias são disseminadas livremente, estas não apenas ferem a dignidade de indivíduos e grupos marginalizados, mas também alimentam a intolerância, a violência e a exclusão social", escreveu a juíza.


Luiz Fabiano da Silva, de 49 anos, é suspeito de chefiar o grupo que preparava os ataques contra o público no show deste sábado, principalmente formados por LGBTQIA+.

O planejamento do ataque foi elaborado por meio de uma plataforma de mensagem e áudio e envolveriam uso de coquetéis molotov e outros explosivos artesanais. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, Curi também pontuou que a investigação terá novos desdobramentos a partir da análise do que foi apreendido com os suspeitos.

A ação identificou que os suspeitos estariam recrutando jovens pela internet para promover ataques de ódio.

Todos são investigados por terrorismo e incitação ao crime. Foram apreendidos, na ocasião, telefones celulares e notebooks.
Todo material passará por uma análise e ainda por uma perícia. Novos detalhes do caso são mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações.

O show transcorreu normalmente e o planejamento foi desarticulado com realizações de prisões.

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