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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A internet e a Língua Portuguesa

A Língua Portuguesa na era digital, está sendo conhecida pela gíria ''internetês''.

A internet está mudando a maneira como lemos e escrevemos, pois hoje, com quase 40 milhões de usuários de internet só no Brasil, podemos afirmar que e-mails, blogs e redes de relacionamento já deixaram sua marca na produção textual contemporânea.



Para o escritor Michel Laub, autor dos romances O Gato Diz Adeus e Longe da Água (ambos pela Cia. das Letras), ''a internet tornou os textos mais naturais e coloquiais, embora não seja a única responsável por essas mudanças.

- O texto da internet é um texto em geral mais coloquial, menos "literário", no sentido de ser mediado por truques de estilo. A internet não inventou a coloquialidade, mas fez com que ela passasse a soar mais natural para muito mais gente e, estatisticamente ao menos, virou um certo padrão'' - afirma.

Superficialidade

Obviamente existe um fator negativo, pois a internet tende a dificultar nossa concentração em textos de fôlego como romances, por exemplo.

É como se essa geração que já nasceu imersa na tecnologia possuísse uma carência de informações, mesmo sempre conectada. Pois muitas vezes falta a capacidade de se aprofundar mais no que lêem.

Não falta informação para os jovens, mas muitas vezes falta a capacidade de processar e refletir sobre tudo o que lêem.

Por outro lado, se antes o ato de ler era algo distante, a internet acabou com isso, o que é muito positivo.

Mais leitores
Não por acaso, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro na última década, o Brasil saltou de 26 para 66,5 milhões de leitores no que diz respeito a livros impressos. É um aumento mais que considerável!
A internet não deve ser vista como algo negativo, pois amplia nossas possibilidades de leitura. É claro que é preciso um olhar crítico, e este é o papel do educador, o de orientar a busca, seleção e gerenciamento das informações que estão disponíveis na rede.


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Projeto Nova Fotografia, Exposição ''Espaço, Tempo e Causalidade'' de Eudes de Santana


O MIS está com um projeto chamado Nova Fotografia, que trata-se de um espaço permanente para exposição de fotografias de novos artistas que se distinguem pela qualidade e inovação do seu trabalho.

O fotógrafo convidado para a quarta exposição do espaço é Eudes de Santana com o trabalho ''Espaço, Tempo e Causalidade''.



A mostra reúne 13 fotografias tiradas entre 2011 e 2013 nas cidades de Valência, Barcelona, Berlim e São Paulo. 



Este trabalho explora texturas, formas, cores e fenômenos naturais da transformação da matéria física. Fomenta o diálogo entre a fotografia, a pintura e a escultura, colocando ênfase no imaginário estético da imagem fotográfica e exercita o olhar do observador pela abstração.







Eudes de Santana nasceu em Rio Claro - SP e se formou em design gráfico em Londrina/PR.  


Com pós-graduação em fotografia pela Escuela Superior Universitaria de Imagen y Diseño (Idep) de Barcelona, já trabalhou com publicações como Zeit Magazin, Die Zeit, Neon Magazin (Alemanha), Vice (Espanha), Spin (EUA), Credit Suisse/Bulletin Magazin (Suíça), Nasty Magazine (Itália), e realizou trabalhos publicitários para Bsur Amsterdam, Sony e Nike, TK Maxx, entre outras.

De 30 de outubro a 02 de Dezembro de 2014
Terças a sextas, das 11h às 21h;

Sábados, das 9h às 23h; 
Domingos e feriados, das 9h às 20h

Espaço Nicho

Ingresso: gratuito


MIS
Avenida Europa, 158
Jardim Europa, São Paulo - SP  CEP 01449-000.
Telefone: (11) 2117-4777

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A moda de Diego Fávaro

Diego Fávaro é meu homônimo e xará, de nome e sobrenome,  rs...
Porém, diferentemente de mim, ele que é do estado do Paraná e é formado em arquitetura e urbanismo, trabalha profissionalmente com moda desde meados de 2009.



Nascido em 1989, tem se destacado como nome de peso no time dos novos estilistas brasileiros. E lindo nome por sinal! Rs...

Mora em São Paulo há 20 anos e sua relação com a moda começou desde criança, na pequena cidade de Cambará, no norte do Paraná. 

Sua mãe, Sônia Fávaro, era proprietária de duas lojas de vestuário e, mesmo com a mudança para São Paulo, não abandonou a vocação. 

Nas máquinas de costura de uma confecção atacadista no Brás, bairro típico de confecções de São Paulo, no qual eu também passei a minha infância, ele se familiarizava cada vez com a moda.

Nossa família, ops... Sua família foi sempre toda envolvida com moda, e ele acabou crescendo no meio disto tudo e aprendeu muita coisa, então...


Em maio de 2013, ele resolveu criar a própria etiqueta, abandonando definitivamente a profissão de arquiteto, e concebeu a marca Diego Fávaro.

Diego busca referências em outros tipos de arte, como a própria arquitetura para transformar em linguagem de desenho para as suas coleções.


Também procura trabalhar com materiais não convencionais, como o tule por exemplo, e abusa da geometria, em modelagens e estampas.


Estreante no Projeto Lab da Casa de Criadores deste ano de 2014, apresentou uma coleção para o inverno 2015 chamada ''Oxigênio''. De maneira experimental, o estilista apresentou um desfile cujo tema tema surgiu da reflexão que o mundo vem passando ambientalmente, e de que forma esses problemas refletem no bem estar das pessoas.