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terça-feira, 6 de maio de 2025

Passageiro morre prensado entre a porta do trem e a da plataforma da estação Campo Limpo, em SP

Um passageiro morreu após ficar preso entre a porta do trem do metrô da Linha 5-Lilás e a da plataforma da estação Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, nessa terça-feira 6 de maio.
O acidente aconteceu por volta das 8 horas, quando as plataformas estavam lotadas.

A morte foi confirmada pela Via Mobilidade, concessionária que administra a linha, que em nota disse que "todos os esforços da concessionária estão concentrados na identificação da vítima, que não portava documentos, e de seus familiares para prestar o suporte necessário".
Também afirmou que "está colaborando com as autoridades e apurando as circunstâncias do ocorrido".

Segundo relato de passageiros, o homem ficou prensado e foi arrastado pelo trem. Na hora, muitas pessoas começaram a chorar e gritar pedindo para o trem parar.


Antes do fechamento das portas, há um aviso sonoro. A porta de segurança da plataforma e a do trem têm sensores de segurança que detectam se foram fechadas corretamente. Quando elas não fecham por completo, o sensor acusa e as portas se abrem de novo. Neste caso, porém, isso não aconteceu, e o trem seguiu viagem.

''A primeira porta do desembarque fechou e a porta do trem [fechou] junto com o rapaz. O trem passou por cima dele. Todo mundo ficou desesperado, começou a chorar. Ele ficou preso entre as portas.''

— Bruno Moreira Costa, gestor comercial que viu o acidente

Segundo ele, não havia seguranças por perto naquele momento. "Nunca vi algo parecido. Pra você ver como está a situação, cada vez pior. Está desesperadora a operação nos trens, em todas as linhas. A gente sabe que é corrido, mas precisamos nos resguardar. Não tem segurança [dos trens]. Em todas as estações está ruim, mas aqui está grave", disse.

A ocorrência está sendo registrada na Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom).

Atentado em show da Lady Gaga no Rio de Janeiro

"Fake Monster", este foi o nome da operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que prendeu nesta segunda-feira, um homem suspeito de planejar o ataque a bomba ao show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado na praia de Copacabana. (Adoro os nomes das operações da polícia civíl!).

O homem foi preso em flagrante após ser encontrado com um arma.
No dia do show, o homem apontado como chefe do grupo foi preso no Rio Grande do Sul (Já sabemos em quem ele votou.) e um adolescente foi apreendido no Rio pela suspeita de participação. Ao todo, oito criminosos foram identificados.

Ele estava em liberdade após pagar fiança, mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul converteu a prisão em preventiva após ele ter faltado na audiência de custódia. 😂

A informação sobre um plano de ataque com explosivos artesanais no show de Lady Gaga chegou dez dias antes do evento, por meio do serviço de inteligência.

Segundo o delegado Felipe Curi, secretário da pasta, uma denúncia recebida dias depois pelo Disque-Denúncia (2253-1177), também ajudou a confirmar a existência do atentado.

Na decisão, a juíza Fabiana Pagel, do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), considerou que as medidas cautelares poderiam não ser suficientes diante dos crimes.

"Quando ideias preconceituosas e discriminatórias são disseminadas livremente, estas não apenas ferem a dignidade de indivíduos e grupos marginalizados, mas também alimentam a intolerância, a violência e a exclusão social", escreveu a juíza.


Luiz Fabiano da Silva, de 49 anos, é suspeito de chefiar o grupo que preparava os ataques contra o público no show deste sábado, principalmente formados por LGBTQIA+.

O planejamento do ataque foi elaborado por meio de uma plataforma de mensagem e áudio e envolveriam uso de coquetéis molotov e outros explosivos artesanais. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, Curi também pontuou que a investigação terá novos desdobramentos a partir da análise do que foi apreendido com os suspeitos.

A ação identificou que os suspeitos estariam recrutando jovens pela internet para promover ataques de ódio.

Todos são investigados por terrorismo e incitação ao crime. Foram apreendidos, na ocasião, telefones celulares e notebooks.
Todo material passará por uma análise e ainda por uma perícia. Novos detalhes do caso são mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações.

O show transcorreu normalmente e o planejamento foi desarticulado com realizações de prisões.