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terça-feira, 16 de abril de 2013

MEN'S NON-NO | メンズノンノ ウェブ e KERA/ケラ!




MEN'S NON-NO  | メンズノンノ ウェブ e KERA/ケラ! são revistas de moda japonesa que eu amo muito! 

Todos sabemos que o Japão é conhecido por uma cultura que mistura modernidade, mantendo elementos antigos de sua história.
Essa modernidade é caracterizada por uma cultura jovem e colorida, tendo aderido ao consumismo capitalista com maestria, portanto são gerados milhares de bens de consumo, que sua população disputa avidamente, num ritmo de vida frenético, fenomeno este caracterizado como ocidentalização.

De qualquer forma, os mercados japoneses aproveitam o apelo da sedução estética, que é fortemente aceita por esta cultura que enaltece o jovem, e isto se torna um ciclo infindável, e que acaba por seduzir o mundo todo.

Technologia, beleza, sonho fantasia, e cores são elementos facilmente encontrados nas ruas da capital, Tóquio, especificamente no bairro de Harajuku.

Estas manifestações da moda japonesa são retratadas nas revistas Kera e Men's Non-No, sendo a Kera mais para o público feminino e Men's Non-No, mais para o masculino.

Muitas vezes me espanta que estilistas e pessoas da moda do Brasil, não conheçam estas publicações, o que na minha opinião é currículo obrigatório, para todos os profissionais da área.





http://www.indexcomm.co.jp/kera/

http://www.mensnonno.jp/

terça-feira, 9 de abril de 2013

Casa da Xiclet - Galeria de Arte



A idéia da ''Casa da Xiclet - Galeria de Arte'' foi uma das mais geniais que já vi. A Xiclet deve ter pensado: ''Moro nesta casa e gosto de arte... Então por que não torná-la também uma galeria? ''Então existe a perspectiva da galeria-casa como obra. Genial!

Exposições, performances, e vários artistas envolvidos em atuações diversas circulam no espaço da casa, pelo o quarto, pela cozinha, pelo banheiro, onde os utensílios domésticos, e a privacidade de quem mora ali, escancarada ao visitante, junto ao respeito que se tem ao entrar na casa de alguém, e a informalidade que isto tudo nos proporciona, é que fazem do visita à galeria uma das experiências mais exóticas!

A programação do espaço inclui exposições de artes, espetáculos musicais, projeção de filmes, eventos, jogos, festas, palestras e oficinas.  Não é underground é Playground! E quem não sabe brincar, não desce pro Play! Rs...“Sem-curadoria, sem-seleção, sem-juros, sem-jabá, sem-entrada , sem-patrocinador e sem-saída'' Este é o slogan!
Tudo isso com a irreverente e simpática presença de  Xiclet, a artista plástica capixaba Adriana Duarte,formada pela Universidade Federal – UFES, que é a dona da galeria e figura  
pela qual o projeto não teria a menor graça!


Logo após alguns anos da inauguração da galeria, fui conhecer com meus amigos artistas, Rafael Suriani, especializado em arte urbana, que vive no atualmente em Paris e Pedro Gabriel Torres, este último também ator,  e que acabou por expôr seu projeto, PlastiXcidade, de intervenção Urbana feita nas ruas, becos e avenidas de São Paulo com fotos exibidas de corpos nús.

Participaram deste projeto os fotógrafos Murilo Ganesh e Bruno Pavão e os Performers: Isis, Juliana Moura, e convidados.


A cada dia a Casa da Xiclet me encanta mais, com suas programações, da qual pretendo me tormar cada vez mais habitué!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sociolinguística



Linguagem e sociedade estão ligadas entre si de modo inquestionável.
Portanto sociolinguística é o ramo da linguística que estuda a relação entre linguística e sociedade, e suas diferentes variações em relação ao tempo, espaço, classe social, situação formal ou informal, etc...

Campos de Estudo

O termo sociolinguística fixou-se em 1964 em um congresso organizado por Willian Bright, na Universidade da Califórnia em Los Angeles, do qual participaram vários estudiosos.
Ao organizar e publicar, em 1966, os trabalhos apresentados no referido congresso sob o título Sociolinguistics, o referido autor define que o objeto de estudo da Sociolinguística é a diversidade linguística.
Bright identifica então, um conjunto de fatores socialmente definidos, com os quais a diversidade linguística está relacionada, como:

a) Identidade social do emissor ou falante - diferenças nas falas entre classes sociais ou entre os gêneros femininos e masculinos;
b) Identidade social do receptor ou ouvinte - relevante, por exemplo, no estudo das formas de tratamento, baby talk (fala utilizada por adultos para se dirigirem aos bebês);
c) O contexto social - situações formais e situações informais;
d) O julgamento social que os falantes fazem do próprio comportamento linguístico e sobre o dos outros;

Objetos, Conceitos e Pressupostos

O objeto da Sociolinguística é o estudo da língua falada, observada, descrita e analisada em seu contexto social, isto é, em situações reais de uso. Seu ponto de partida é a comunidade linguística, um conunto de pessoas que interagem verbalmente e que compartilham um conjunto de normas com respeito aos usos linguístico.
Em outras palavras, uma comunidade de fala se caracteriza não pelo fato de se constituir por pessoas que falam do mesmo modo, mas por indivíduos que se relacionam, por meio de redes comunicativas diversas, e que orientam seu comportamento verbal por um mesmo conjunto de regras.

A Variação Linguística: Um Recorte

Todas as línguas do mundo são sempre continuações históricas.
Gerações sucessivas de indivíduos legam a seus descendentes o domínio de uma língua particular. As mudanças temporais são parte da história das línguas.

Já no plano sincrônico, as variações observadas nas línguas são relacionáveis a fatores diversos: dentro de uma mesma comunidade de fala, pessoas de origem geográfica, de idade, e de sexo diferentes, falam distintamente.

As Variedades Linguísticas e a Estrutura Social

A variedade padrão de uma comunidade, também chamada norma culta, não é, como o senso comum faz crer, a língua por excelência, a língua original, posta em circulação, da qual os falantes se apropriam  como podem ou são capazes.
O que chamamos variedade padrão é o resultado de uma atitude social ante a língua, que se traduz, de um lado, pela seleção de um dos modos de falar entre os vários existentes na comunidade e, de outro, pelo estabelecimento de um conjunto de normas que definem o modo ''correto'' de falar.

Bibliografia

Tânia Maria Alkmin