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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

La Joaillerie Cartier

La Joaillerie Cartier est une entreprise du secteur de luxe qui conçoit, fabrique, distribue et vend des bijoux et des montres. 


Fondée à Paris en France en 1847 par Louis-François Cartier, la société est restée sous le contrôle de la famille jusqu'en 1964.



La marque fut rendue célèbre par son petit fils Louis Cartier. En 1899, Alfred Cartier décide d’implanter l’entreprise familiale 13 rue de la Paix à Paris, adresse actuelle et cœur historique du savoir-faire de la Maison. Rapidement, l’entreprise acquiert une dimension internationale.


Elle s’installe également à Londres (1902) puis à New York (1909), points d’appui d’une vision commerciale internationale12. La société a son siège social à Paris et est maintenant une filiale en propriété exclusive de la Compagnie Financière Richemont SA.

A Joalheria Cartier produz objetos de luxo, como relógios, jóias e perfumes.

Aqualidade de suas campanhas publicitárias e apresentações visuais são inegavelmente impecáveis, provocando o desejo dos sentidos de todos os tipos de pessoas.



Neste natal de 2013, a loja fez uma de suas melhores propagandas, despertando a fantasia da época que há no coração das pessoas de todo o mundo.

Celebrating the magic of the holiday season, Cartier is proud to present the fourth installment of the Winter Tale film series. A magical walk through Paris featuring an enchanting baby panther and Cartier pages will take you on a nostalgic journey to the 1920s.
Directed by: Bibo Bergeron.







Feliz Natal!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Das manifestações, de todo o meu coração.


Todo o Brasil ficou perplexo ao ver as recentes manifestações que ocorreram neste ano de 2013. Não se via uma comoção popular assim desde ''os caras pintadas'' no impeachment do presidente Collor em 1992.

'' - O gigante acordou'' - diziam. E o estopim para a revolução foi a contrariedade de alguns grupos com certo engajamento político, em sua maioria, formados por jovens e estudantes de classe média, em relação ao aumento de 20 centavos da passagem do ônibus, trem e metrô da capital paulista.

Diziam: '' - Não é só os 20 centavos''. Referiam-se que a luta também era por direitos, como a melhoria da saúde, educação, transporte, etc... Resumindo, a melhoria de todos os serviços públicos, o fim da corrupção, e o melhor cumprimento das leis, o fim da impunidade, uma maior justiça social. Pregavam a liberdade para se manifestar, sem que houvesse a repressão militar violenta, remetendo ao passado sombrio da ditadura.

O movimento foi ganhando força e conquistou o apoio de praticamente todos estados do Brasil, e no exterior.
Manifestações no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília... Um momento muito bonito de nacionalismo e patriotismo brilhou no céu do Brasil nesse instante.
Conseguiram fazer com que não aumentasse o valor da passagem, porém as manifestações não cessaram e para tudo, hoje, se faz protesto.

Mas essa onda de protestos não teve início nesse fatídico grande ato contra o aumento da passagem, e sim é um efeito auto corretivo da própria democracia, do momento neo liberalista que vivemos, que de certa forma inscita a polulação à cobrar do governo o preço amargo do capitalismo selvagem, e da desorganização e falhas desse sistema no que diz respeito à infra estrutura. O que o grande ato só acentuou.

O que se deve entender é que esta mudança não ocorrerá do dia para noite. Claro que se deve continuar a luta, porém, talvez não estejamos vivos para ver os benefícios reais desse processo, mas sim os nossos filhos e as próximas gerações. Toda essa revolução e esfervecência, de animus exaltados, confusões e brigas, deve ser melhor planejada, para que não se torne o libertário, algoz de seu próprio vandalismo.

É de se espantar que muito jovens, estudantes, e que teoricamente deveriam ter uma postura crítica em relação à tais eventos, comportaram-se como verdadeiras ''maria vai com as outras'', deixando-se dominar por um ódio quase que irracional, como se o momento pelo qual o Brasil estava, libertasse todo o seu descontentamento, suas frustrações, e insatisfações, muitas vezes até pessoais. Sentiram-se os verdadeiros heróis libertadores da democracia, quando na verdade só estavam deixando-se levar pela maioria.

Estranhamente brigam com a polícia, como se fosse esta própria a lhes causar a insatisfação, e acreditam que tudo é culpa do governo, sem sequer cogitar a culpa das grandes corporações, principalmente as estrangeiras. Não são os estudantes os seres pensantes? E a elite intelectual, que se limitou a ora apoiar, ora recriminar, sem tecer argumentos plausíveis em relação ao problema, como um modo de manter certa neutralidade, na incerteza do que ia acontecer, e em que aquilo tudo ia dar.

Talvez esses jovens de classe média, não conseguissem enxergar sua própria culpa, como herdeiros de empresários e de famílias ricas, e por isso no caso do Brasil, a culpa recaiu toda para o governo, ao contrário dos protestos do ''Occupy Wall Street'', nos Estados Unidos.

De tudo isso, de todo o meu coração, sinto que essa grande insatisfação social dessa era, tem a culpa cúmplice de todos nós, diante de um sistema de civilização que começou baseado na exploração do mais fraco, e custa muito a se perceber que toda essa ganância corporativa, que impede a justa distribuição de riquezas no mundo, é a verdadeira causa da nossa insatisfação, que nos torna egoístas até nas emoções, tornando todo esse jogo diário de lutas e conquistas enfadonho e repetitivo.

Evidente que devemos lutar pela melhoria social, seja contra os governantes, seja contra às grandes corporações, ou contra os abusos de autoridade, contudo nunca nos contentaremos com quaisquer sejam as melhorias, se não lutarmos contra o nosso egoísmo e a nossa intenção de estarmos sempre com a razão.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Augusto dos Anjos - O Poeta Parnasiano


Augusto dos Anjos (Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos) nasceu em Cruz do Espírito Santo, na Paraíba, no dia 20 de abril de 1884 e morreu em Leopoldina, Minas Gerais, no dia 12 de novembro de 1914, e foi um poeta parnasiano brasileiro, identificado muitas vezes como pré-modernista, tendo em vista as inumeráveis características expressionistas encontradas em seus poemas.

Foi alfabetizado pelo pai e já compôs os primeiros versos aos sete anos de idade. Também estudou no Liceu Paraibano, onde viria a ser professor em 1908. Compôs os primeiros versos aos sete anos de idade. Formou-se em Direito na Faculdade de Direito do Recife em 1907.

Viveu rápido e morreu jovem, assim como muitos de sua época. Cheio de conceitos filosóficos e altos ideais.

Usou da característica formal e da erudição em suas obras, mas de forma subversiva.
Verdadeiramente um artista, por recitar seus poemas no quintal de casa, fazendo com que achassem que era louco, e contrapor com maestria os ideais iluministas de certos materialistas que imodestamente endeusavam-se, usando a Bíblia.

Sua linguagem: orgânica, cientificista, agressiva e realista, mas sempre com ritmados jogos de palavras, idéias, e rimas geniais, escandalizava e causava repulsa nos intelectuais e no grande público da época.

O uso extravagante dos adjetivos por Augusto dos Anjos, qualifica seus substantivos de forma tão sinestésica que até cria novas dimensões em relação à adjetivação convencional. Muitas vezes, o uso das sinéreses como forma de representar impossibilidades da língua, ou da matéria, para expressar os ideais do espírito. Portanto, os recursos estilísticos de Augusto dos Anjos se reconhecem como geniais.

Na sua obra, a constatação da miséria da natureza humana: espírito e corpo, da matéria; as virtudes sociais humanas, a moral cristã, a política, a cultura, a economia, a saúde, a sociologia, a antropologia e a ética, são questionadas, à luz das teorias científicas vigentes.

Augusto dos Anjos publicou vários poemas em jornais, sendo o primeiro, ''Saudade'', em 1900. Em 1912, publicou seu único livro de poemas, entitulado ''Eu''.

Foi publicada uma edição póstuma de suas obras chamada ''Eu e Outras Poesias'', incluindo poemas até então não publicados pelo autor.


AGONIA DE UM FILÓSOFO

Consulto o Phtah-Hotep. Leio o obsoleto
Rig-Veda. E, ante obras tais, me não consolo...
O Inconsciente me assombra e eu nele rolo
Com a eólica fúria do harmatã inquieto!

Assisto agora à morte de um inseto...!
Ah! todos os fenômenos do solo
Parecem realizar de pólo a pólo
O ideal de Anaximandro de Mileto!

No hierático areópago* heterogêneo
Das idéias, percorro como um gênio
Desde a alma de Haeckel à alma cenobial!...

Rasgo dos mundos o velário espesso;
E em tudo, igual a Goethe, reconheço
O império da substância universal!